terça-feira, 21 de outubro de 2014

Padre & Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros


Padre (Priest, EUA, 2011) – Nota 5,5
Direção – Scott Stewart
Elenco – Paul Bettany, Karl Urban, Cam Gigandet, Maggie Q, Lily Collins, Brad Dourif, Stephen Moyer, Christopher Plummer, Alan Dale, Madchen Amick.

Num futuro pós-apocalíptico, as cidades estão sob o domínio da Igreja, que comanda com mão de ferro após ter vencido a guerra contra os vampiros. A Igreja treinou padres guerreiros que derrotaram os vampiros e acredita que estes não mais existem. Tudo muda quando um padre (Paul Bettany) é avisado por um xerife (Cam Gigandet) que sua sobrinha fora raptada por vampiros em um local no interior. O padre tenta liberação para buscar a sobrinha, porém é negada pelo Monsenhor (Christopher Plummer). Assim ele decide romper com a Igreja e parte em busca da garota com a ajuda do xerife. 

Baseado em um mangá, esta ficção tem uma premissa interessante ao criar um guerra entre padres e vampiros, porém pouco se salva no desenvolvimento da trama. O roteiro e os diálogos são repletos de clichês, sendo os mais previsíveis possíveis. As cenas de ação que poderiam ajudar, também não são grande coisa, pelo menos para o meu gosto. Estas sequências são exageradas, seguindo o estilo “videogame” comum a muitos longas de ficção atuais. 

O final dá margem a uma continuação, porém não acredito que saia do papel.  

Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros (Abraham Lincoln: Vampire Hunter, EUA, 2012) – Nota 6
Direção – Timur Bekmambetov
Elenco – Benjamin Walker, Dominic Cooper, Anthony Mackie, Mary Elizabeth Winstead, Rufus Sewell, Marton Csokas, Jimmi Simpson.

No início do século XIX, o futuro presidente americano Abraham Lincoln é um garoto que vê sua mãe ser assassinada por um traficante de escravos (Marton Csokas). Uma década depois, Lincoln (interpretado por Benjamin Walker) ainda planeja se vingar da morte da mãe, sem saber que seu alvo é na verdade um vampiro. O inexperiente Lincoln acaba salvo por Henry Sturges (Dominic Cooper), que se apresenta como um caçador de vampiros e se torna uma espécie de mentor para o jovem. Henry treina Lincoln para enfrentar os vampiros, com a condição de que ele espere o momento certo para a vingança. 

Baseado em uma graphic novel, este longa também tem uma interessante premissa ao transformar o mito Abraham Lincoln em herói de ação e fazer um paralelo com a história americana ao mostrar os escravagistas do sul como vampiros. 

A primeira hora prende a atenção com o desenvolvimento do personagem de Lincoln e seu namoro como Mary Todd (Mary Elizabeth Winstead), porém na segunda parte o roteiro desanda na confusa passagem de tempo, quando a história pula vinte ou trinta anos sem explicação e nas cenas de ação exageradas, principalmente o absurdo climax. 

Nesta segunda parte vem à tona o estilo histriônico do diretor russo Timur Bekmambetov, responsável por filmes exagerados como “Guardiões da Noite” e “Guardiões do Dia”.

4 comentários:

Pedrita disse...

é bom lincoln caçador de vampiros. meio fraquinho. mas razoável. o outro não vi. beijos, pedrita

Anônimo disse...

Eu achei 'Lincoln - O Caçador de Vampiros' bastante divertido. O próprio título já indicia o que tu tem que esperar de um filme desses.

http://filme-do-dia.blogspot.com.br/

Marcelo Keiser disse...

Tanto um quanto o outro não podem ser levados a sério, como ambos tem em seu visual as melhores qualidades. Se "Abraham Lincoln" não podia ser melhor do é, "Padre" na mão de um outro realizador poderia ter rendido até uma sequência. Gosto dos dois pelas sequências de ação performáticas bem realizadas. Divertimento descompromissado que vale assistir caso se tenha curiosidade, já que eles dividem espaço com uma infinidade de outros genéricos parecidos em vários aspectos.

abraço

Hugo disse...

Pedrita - A primeira parte do filme é interessante, depois a história se perde.

Khalil - Concordo, não é um filme para ser levado a sério, mas o roteiro a partir da metade da trama deixa a desejar.

Marcelo - A parte técnica dos dois filmes é muito boa, mas faltou um pouco de capricho nos roteiros. Os diálogos de "Padre" são bem ruins.

Abraço