O Tiro (A Single Shot, Inglaterra / EUA / Canadá, 2013) –
Nota 6,5
Direção – David M. Rosenthal
Elenco – Sam Rockwell, Jeffrey Wright, Kelly Reilly, William
H. Macy, Jason Isaacs, Joe Anderson, Ted Levine, Ophelia Lovibond, Amy Sloan,
W. Earl Brown.
John Moon (Sam Rockwell) vive em uma casa simples na área
rural de uma pequena cidade. Numa certa manhã, ele acorda e sai para caçar,
porém acaba alvejando uma jovem por acidente. Ele decide esconder o corpo e ao
procurar um local encontra uma caixa cheia de dinheiro. John vê no dinheiro a
chance de reconquistar a esposa (Kelly Reilly), que levou se filho pequeno e
está pedindo divórcio. O que John não contava é que seria perseguido por
desconhecidos que desejam reaver a fortuna.
O início do filme é instigante, são
pouco de mais de treze minutos desde o personagem de Sam Rockwell acordando,
passando pela morte da garota, a localização do dinheiro e o corpo
sendo escondido, até o momento em que ele recebe uma ligação e o espectador
começa a conhecer a vida do sujeito.
Não chega a ser um filme ruim, porém o
restante do longa decepciona em parte, não pela trama, mas muito pelo diretor
que aparentemente quis impor um estilo que resultou numa narrativa irregular,
arrastada em alguns momentos. Por exemplo, a sequência final que seria como uma confissão de
remorso, se torna exagerada.
Vale destacar a boa interpretação de
Sam Rockwell como o sujeito perdido na vida e o sempre competente William H.
Macy como um impagável advogado corrupto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário