À Procura (The Captive, Canadá, 2014) – Nota 7
Direção – Atom Egoyan
Elenco – Ryan Reynolds, Scott Speedman, Rosario Dawson,
Mireille Enos, Kevin Durand, Alexia Fast, Bruce Greenwood, Peyton Kennedy.
Em Niagara Falls no Canadá, Matthew (Ryan Reynolds) estaciona
sua caminhonete para comprar uma torta em uma lanchonete na beira da estrada,
deixando sua filha Cass (Peyton Kennedy) no banco traseiro. Ele demora menos de
cinco minutos no estabelecimento e quando retorna percebe que Cass desapareceu.
Matthew procura a polícia e se torna suspeito aos olhos do detetive Jeffrey (Scott
Speedman), enquanto a detetive Nicole (Rosario Dawson) se mostra apreensiva com
a situação. Ao mesmo tempo, sua esposa Tina (Mireille Enos) o culpa pelo sumiço
da filha. Apenas oito anos depois, a dupla de detetives descobre uma pista do
paradeiro de Cass, fato que dá nova esperança ao casal, que mesmo ainda vivendo
junto, se distanciaram por causa da culpa e do sofrimento.
Os filmes do diretor
Atom Egoyan (“Exótica”, “A Verdade Nua”) geralmente apresentam uma narrativa fria,
com personagens que sofrem com segredos, tragédias ou situações mal resolvidas.
É o caso de “À Procura”, que começa de forma instigante, apresentando o
desaparecimento da criança e posteriormente criando idas e vindas na trama para
o espectador entender o que realmente aconteceu.
O diretor acerta também em não
esconder o vilão e ao desenvolver a crise no casamento dos pais da criança em
paralelo com o envolvimento romântico entre os detetives, porém algumas situações
do roteiro deixam a desejar.
A citada frieza da narrativa também incomoda, em
alguns momentos a trama parece não sair do lugar e em outros alguns personagens
somem por muito tempo da tela.
O resultado é um filme mediano, sem grandes
cenas de ação ou suspense, que se apoia no drama para manter o interesse do
espectador.
Como informação, a trama é livremente baseada
numa história real ocorrida no Canadá.
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