Interlúdio (Notorious, EUA, 1946) – Nota 7,5
Direção – Alfred Hitchcock
Elenco – Cary Grant, Ingrid Bergman, Claude Rains, Louis
Calhern, Leopoldine Konstantin, Reinhold Schunzel.
Quando seu pai é condenado a vinte de anos de prisão por ter
sido espião para a Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial, a bela Alicia
Huberman (Ingrid Bergman) se torna alvo do serviço secreto americano, que envia
o agente Devlin (Cary Grant) para fazer uma proposta.
Devlin convence Alicia a
trabalhar para o governo, tendo como primeira missão viajar para o Rio de
Janeiro e se aproximar de um velho conhecido de seu pai, o milionário Alex
Sebastian (Claude Rains), sujeito que participa de um grupo que trama algo
contra os americanos.
Não demora para Devlin e Alicia se apaixonarem, porém
quando seu chefe (Louis Calhern) informa que o objetivo da missão é infiltrar
Alicia na casa de Sebastian, as coisas se complicam, pois o sujeito também é
apaixonado por ela.
Em razão da magnífica carreira de Hitchcock, o patamar de
comparação entre seus filmes é sempre o maior possível, por isso não colocaria
este longa entres seus melhores trabalhos, mesmo sendo interessante.
O longa
tem vários pontos positivos, como a química entre Cary Grant e a belíssima
Ingrid Bergman, reforçada pelos diálogos fortes para época, repletos de conotações
sexuais, a bela fotografia do Rio de Janeiro, mesmo com as cenas com Grant e
Bergman tendo sido filmadas em estúdio, além da criatividade de Hitch em filmar por
ângulos inusitados. A sequência com as chaves, o beijo do lado de fora da adega
e a tontura que a personagem de Bergman sofre são alguns exemplos do talento do
diretor.
O filme falha na questão do suspense, falta emoção nos momentos
importantes, até mesmo na sequência final.
A trama é muito mais uma
história de amor do que um suspense.
2 comentários:
esse filme tem passado na tv a cabo. eu tenho pensado em tentar ver pq eu não sei se vi. há anos vi vários do hitchcock. esse eu não lembro. acho que não. mas vai saber. beijos, pedrita
Pedrita - São tantos filmes de Hitchcock que as vezes ficamos em dúvida se assistimos ou não.
Bjos
Postar um comentário