segunda-feira, 7 de abril de 2014

Rastros de Violência & O Sentido do Medo


Rastros de Violência (Officer Down, EUA, 2013) – Nota 6
Direção – Brian A. Miller
Elenco – Stephen Dorff, James Woods, Dominic Purcell, Walton Goggins, Stephen Lang, Elisabeth Rohm, David Boreanaz, Tommy Flanagan, Oleg Taktatov, Richard Brooks, Johnny Messner.

O detetive David Callahan (Stepher Dorff) tenta reconstruir sua vida após ter sido baleado por um bandido e sobrevivido graças a ação de um desconhecido. Callahan era viciado em drogas, bebidas e cliente assíduo de uma boate, mas após o ocorrido decidiu tratar melhor a esposa e a filha. 

Tudo muda novamente quando Callahan é procurado por um sujeito que diz ter salvo sua vida e que em troca deseja que o detetive se vingue de um sujeito (Walton Goggins) que teria estuprado e assassinado sua filha, que por coincidência trabalhava como dançarina na boate que Callahan frequentava. O detetive decide investigar por conta própria e assim se envolve numa emaranhado de mentiras. 

O longa utiliza a clássica história do policial que tenta se redimir dos erros e não percebe que está sendo manipulado, mas infelizmente o resultado é apenas razoável por causa do roteiro confuso. Os vários flashbacks que mostram o passado do detetive terminam por confundir ainda mais a trama, até o final com uma falsa lição de moral causada pelo remorso.  

O Sentido do Medo (Absence of the Good, EUA, 1999) – Nota 5,5
Direção – John Flynn
Elenco – Stephen Baldwin, Robert Knepper, Shawn Huff, Tyne Daly, Allen Garfield, Silas Weir Mitchell.

O detetive Caleb Barnes (Stephen Baldwin) perdeu o filho de cinco anos vítima de um tiro acidental disparado por outro garoto na escola. Sua esposa Mary (Shawn Huff) está muito deprimida e não quer ajudar médica. Para complicar ainda mais a  situação, ele e o parceiro Glenn (Robert Knepper) precisam capturar um serial killer que age assassinando pessoas diversas, sem um padrão aparente. 

Este drama policial feito para TV tem como ponto interessante a motivação dos crimes do maníaco, mas o restante é um amontoado de clichês, com o policial durão traumatizado por uma tragédia pessoal, a obsessão em pegar o serial killer e os conflitos da investigação. 

O resultado é semelhante a um episódio de seriado policial com longa duração.

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