O Favor, o Relógio e o Peixe Muito Grande (The Favour, the
Watch and the Very Big Fish, Inglaterra / França / EUA, 1991) – Nota 6,5
Direção –
Ben Lewin
Elenco –
Bob Hoskins, Jeff Goldblum, Natasha Richardson, Michel Blanc, Jean Pierre
Cassel.
Ontem o cinema perdeu o ator inglês Bob Hoskins, famoso
principalmente pelo papel principal na ótima comédia “Uma Cilada Para Roger
Rabitt”. Hoskins começou a carreira em seriados de tv na Inglaterra nos anos
setenta, tendo conseguido seu primeiro papel de destaque no cinema no drama policial
“Caçada na Noite” de 1980. A partir daí foram vários outros trabalhos
importantes em filmes como “The Wall”, “Brazil: O Filme”, “Michael – Anjo e
Sedutor” e até a péssima adaptação do game “Super Mario Bros.”. Como homenagem,
estou postando sobre um dos filmes mais diferentes e estranhos da carreira do
ator, inclusive no título.
Em “O Favor, o Relógio e o Peixe Muito Grande”,
Hoskins interpreta o fotógrafo Louis Aubinard, um sujeito extremamente
pessimista que recebe de seu chefe a missão de encontrar um ator que seja
fotografado como Jesus Cristo e passe credibilidade ao público. Antes de procurar
alguém, Louis visita seu amigo Zalman (Jean Pierre Cassel, o falecido pai do
astro Vincent Cassel) que está doente e pede um favor. Ele deseja que Louis o
substitua no trabalho. Louis aceita e descobre que o trabalho do amigo é mixar
o som de um filme pornô.
No local, ela conhece a bela atriz pornô Sybil (a
também falecida Natasha Richardson), por quem se sente atraído e que conta a
ele uma história sobre um relógio e o pianista que nunca sorri. Antes disso,
Louis passou pelo mercado e comprou um peixe gigante pensando em fazer uma bela
refeição no jantar. Para tudo ficar ainda mais estranho, o fotógrafo encontra
seu Jesus Cristo, um sujeito meio maluco (Jeff Golblum), que após
ser fotografado passa a acreditar que é o verdadeiro Messias.
Para quem gosta
de filmes diferentes com um pitada de humor negro, vale arriscar uma sessão com
este longa.