Todo Poderoso (Bruce Almighty, EUA, 2003) – Nota 6,5
Direção – Tom Shadyac
Elenco –
Jim Carrey, Morgan Freeman, Jennifer Aniston, Philip Baker Hall, Catherine
Bell, Lisa Ann Walter, Steve Carell, Nora Dunn, Sally Kirkland.
Após um dia terrível, o repórter de TV Bruce Nolan (Jim
Carrey) começa a questionar Deus de todas as formas, o que faz com o que o
próprio Todo Poderoso apareça (Morgan Freeman). Deus resolve emprestar seus
poderes para Bruce para que este sinta como é difícil entender os que pessoas
desejam. A príncipio Bruce aproveita os poderes, porém aos poucos percebe que a
responsabilidade é grande demais, além de não ser possível conseguir tudo o que
se deseja, principalmente reconquistar sua amada (Jennifer Aniston).
Este filme sofre do mesmo problema da maioria das comédias dos
últimos vinte anos, onde todas cenas engraçadas são colocadas no trailer para
atrair o púbico, porém o filme no geral faz rir bem menos do que promete.
Infelizmente várias comédias com Jim Carrey são desta forma, sua habilidade em
fazer caretas e a elasticidade corporal mal aproveitadas em cenas exageradas.
Algumas piadas funcionam, assim como a participação de Steve Carell no papel de um jornalista rival de Carrey,
mas é ainda pouco para ser bom filme.
A Volta do Todo Poderoso (Evan Almighty, EUA, 2007) – Nota 6
Direção – Tom Shadyac
Elenco – Steve Carell, Morgan Freeman, Lauren
Graham, John Goodman, Wanda Sykes, John Michael Higgins, Jonah Hill, Molly
Shannon.
Nesta continuação quem assume o papel principal é o engraçado
Steve Carell, que repete seu personagem do filme original. Aqui ele abandona o
emprego no canal de tv após ser eleito congressista e vai para Washington com o
lema “Vamos Mudar o Mundo”. Assim que toma posse ele é chamado por Deus (Morgan
Freeman) para construir uma arca, assim como Moises fez e desta forma “mudar o mundo”, como prometia em sua
campanha.
Apesar da empatia de Carell, o filme tem poucos momentos engraçados e
na maioria politicamente corretos, sendo inferior ao original, que por sinal já
não era dos melhores, com a principal diferença que antes Jim Carrey questionava Deus e aqui Steve Carell faz o papel de um cara certinho, que tem
de ser mais correto ainda com a missão passada por Deus, o que acaba eliminando
muito da graça que o filme poderia proporcionar.
5 comentários:
Adoro o primeiro filme, Jim Carrey está realmente hilário. Já o segundo não tem nem metade da graça, e nem Steve Carrel, que é um ótimo ator, consegue salvar tudo do fiasco.
http://cinelupinha.blogspot.com.br/
Eu particularmente prefiro o 1°filme o Jim, Carrey é hilário e ele sabe como fazer humor e o Steve tb é muito bom em fazer comédia mas o 1°filme foi novidade e o 2° se tornou um pouco repetitivo, trazendo poucas novidades, mas que eu achei interessante os dois filmes. ótimo resenha.
Rafael e Alysson - O primeiro filme é um pouco melhor, mesmo que não tenho me agradado muito. A sequência é ainda mais fraca.
Abraço
O primeiro é hilário, um dos últimos bons com o Jim, já o segundo perde a graça por passar a mensagem da perfeição!
Marcelo - Estou um pouco cansado do gênero, talvez por isso não tenha visto tanta graça nem no primeiro filme.
Abraço
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