
Direção – Brady Corbet
Elenco – Adrien Brody, Felicity Jones, Guy Pearce, Joe Alwyn, Raffey Cassidy, Stacy Martin, Isaach De Bankolé, Alessandra Nivola, Emma Laird, Jonathan Hyde, Ariane Labed, Michael Epp.
Em 1947, o arquiteto húngaro Laszlo Toth (Adrien Brody) chega de navio em Nova York para recomeçar a vida. Sobrevivente do Holocausto, ele logo descobre que sua esposa também está viva, mas não tem como vir para os EUA naquele momento. Sua vida muda ao cruzar o caminho do rico empresário Van Buren (Guy Pearce), que o contrata para construir uma obra faraônica, com a promessa de ajudar trazer sua esposa para o país.
Este estranho longa dirigido por Brady Corbet detalha a saga de um personagem fictício como se fosse uma história real. O diretor tenta criar uma espécie de épico moderno com quase três horas e meia de duração, porém sem grande emoção e com algumas escolhas que parecem fugir da ideia principal, como a polêmica sequência de abuso.
As questões da dificuldade dos estrangeiros em encontrar seu lugar em um novo país e os traumas carregados por quem sobreviveu a guerra não chegam a se aprofundar, com o roteiro dando maior ênfase a obsessão do protagonista com a construção da obra e a relação com o milionário. Apenas na hora final a história se volta também para seu relacionamento com a esposa (Felicity Jones).
Por mais que a produção seja caprichada e as sequências muito bem filmadas, a narrativa é cansativa em vários momentos. É um filme que tem uma “casca” muito mais interessante do que o conteúdo.
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