segunda-feira, 5 de agosto de 2019

Maré Negra

Maré Negra (Fleuve Noir, França / Bélgica, 2018) – Nota 6,5
Direção – Eric Zonca
Elenco – Vincent Cassel, Romain Duris, Sandrine Kiberlain, Elodie Bouchez, Charles Berling, Hafsia Herzi, Jérôme Pouly.

Um adolescente desaparece sem deixar vestígios. A princípio o detetive Visconti (Vincent Cassel) acredita que o garoto fugiu, mesmo com a mãe (Sandrine Kiberlain) dizendo o contrário. 

Ao iniciar a investigação, o detetive passa a desconfiar de um vizinho, o  professor de literatura Bellaile (Romain Duris), que havia dado aulas particulares para o garoto e que demonstra uma estranha curiosidade pelo caso. 

A situação fica ainda mais difícil por causa do temperamento de Visconti, que é cínico, explosivo e bebe demais, além de enfrentar um sério problema com seu filho adolescente que está envolvido com traficantes. 

O roteiro escrito pelo diretor Eric Zonca explora clichês comuns aos filmes de investigação, o que nem sempre é algo ruim. O problema aqui é que o roteiro falha no desenrolar da história, como por exemplo na subtrama do filho do detetive que é abandonada no meio longa. 

O diretor insere ainda cenas de cunho sexual que incomodam por passarem longe do erotismo comum a este tipo de sequência. 

O destaque fica para a interpretação de Vincent Cassel como o decadente policial. 

4 comentários:

Luli Ap. disse...

Tenho a curiosidade pelo thriller investigativo, mas essa pegada psicopata de sumir com o garoto me angustia e tem essa questão de deixarem de lado a narrativa sobre o filho do detetive.

Hugo disse...

Luli - A premissa é muito boa, porém o desenvolvimento da história é irregular e os personagens estranhos.

Bjs

Pedrita disse...

o que me chamou a atenção não foi a curiosidade do professor, mas os silêncios. ele fazia questão de dar pouca informação pra ajudar no caso. eu achei o roteiro incrível. só quando fui escrever o post é q me toquei q o filho sumido nunca aparece. não há flash back. e o filho parece o único íntegro em toda a trama. até a assistente do policial entrega detalhes da investigação prejudicando seu chefe direto. gostei demais. achei muito, mas muito bem realizado. a falsidade das cartas é muito chocante. o professor não tem escrúpulo algum. ainda se vangloria depois q se não fosse por ele não teriam descoberto o mistério. monstruoso. mas os outros tb não. ninguém se salva.

Hugo disse...

Pedrita - O personagem do professor é bastante complexo.

Bjs