Assim na Terra Como no Inferno (As Above, So Below, EUA,
2014) – Nota 7
Direção – John Erick Dowdle
Elenco – Perdita Weeks, Ben Feldman, Edwin Hodge, François
Civil.
A arqueóloga Scarlett (Perdita Weeks) encontra transcrições
em pedra dentro de uma caverna no Irã que aparentemente indicam o local onde
está escondida a chamada Pedra Filosofal. A transcrição leva Scarlett a montar
um pequeno grupo para explorar as catacumbas de Paris em busca do artefato
lendário.
A história extremamente simples é muito bem desenvolvida pelo roteiro
escrito pelo diretor John Erick Dowdle e seu irmão Drew Dowdle, responsáveis também
pela ótima minissérie “Waco”. Eles conseguem criar ótimas sequências de
suspense explorando a claustrofobia causada pelos espaços apertados dentro das
catacumbas. Algumas cenas são angustiantes para quem tem medo de espaços
pequenos. O desespero dos personagens aumenta a cada novo obstáculo que passa a
sensação de que eles jamais conseguirão sair do local.
Mesmo não sendo tão
assustador e claustrofóbico como “Abismo do Medo”, este longa foi uma boa
surpresa.
Santuário (Sanctum, EUA / Austrália, 2011) – Nota 7
Direção – Alister Grierson
Elenco – Richard Roxburgh, Rhys Wakefield, Ioan Gruffudd,
Alice Parkinson, Dan Wyllie, Christopher James Baker, Allison Cratchley.
Um grupo de mergulhadores liderados por Frank (Richard
Roxburgh) explora uma gigantesca caverna em meio a floresta de Papua Nova
Guiné. Na equipe de Frank está seu filho Josh (Rhys Wakefield). Os dois vivem
em um eterno conflito. A expedição é bancada por um milionário (Ioan Gruffudd),
que também participa da exploração. Uma tempestade que chega antes do tempo
previsto deixa a equipe presa na caverna, os obrigando a procurar uma nova
saída antes que o local seja inundado.
Produzido por
James Cameron, este longa é baseado livremente na história real do roteirista
Andrew Wight que ficou preso por dois dias em uma caverna junto com um grupo de
pessoas. O desenrolar da história no filme aumenta bastante a tensão em relação ao que
realmente ocorreu e insere ainda as habituais mortes de personagens durante a
sufocante busca da saída da caverna.
É outro longa que não chega a ser tão angustiante
como “Abismo do Medo”, mas mesmo assim entrega ótimas cenas subaquáticas e
sequências através de pequenas fendas que assustam o espectador.
O filme
perde alguns pontos pela interpretações ruins do elenco. Apenas o protagonista
Richard Roxburgh convence como o explorador obcecado.
O resultado é um bom
passatempo para quem procura suspense dentro de uma caverna.
4 comentários:
Me sinto angustiada vendo um filme assim.
Até porque não entendo essa paixão por esportes radicais.
Mas Santuário parece uma boa história mais interessante para mim.
Não conheço os atores.
Ontem vi "A Sociedade Literária e a torta dde casca de batata", de 2018 com Lily James.
Um filme de época, que fala da invasão nazista.
Cenarios lindos da ilha mas o final da história muito ruim, para mim.
Por ai tem vendedores (fazedores) de tapiocas, em esquinas?
Liliane - Os dois filmes são angustiantes e claustrofóbicos.
Esses vou passar Hugo, parecem ter bom roteiro, mas apesar de não sofrer de claustrofobia, eu me sinto angustiada com lugares assim fechados, escuros e pequenos que dão a impressão que a gente nunca vai sair de lá e até o ar falta :/
Bjs Luli
Luli - São dois filmes que passam as sensações de angústia e claustrofobia.
Bjos
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