sábado, 25 de agosto de 2018

A Comunidade

A Comunidade (Kollektivet, Dinamarca / Suécia / Holanda, 2016) – Nota 6,5
Direção – Thomas Vinterberg
Elenco – Ulrich Thomsen, Tryne Dyrholm, Helene Reingaard Neumann, Lars Ranthe, Fares Fares, Julie Agnete Vang, Magnus Millang, Martha Sofie Wallstrom Hansen.

Dinamarca, anos setenta. Erik (Ulrich Thomsen) é um professor de universidade e sua esposa Anna (Tryne Dryrholm) é apresentadora do jornal de tv local. 

Quando Erik herda uma enorme casa, Anna dá a ideia de montarem uma comunidade para custear as despesas. Além da filha adolescente (Martha Sofie Wallstrom Hansen), o casal convida ainda um amigo solteiro, uma amiga sozinha, outro casal e um estranho que aparece pedindo moradia. A aparente família feliz entra em crise quando Erik inicia um affair com uma aluna (Helene Reingaard Neumann). 

A premissa de focar na vida deste tipo de comunidade que era moda na Europa nos anos setenta, se perde na forma como o roteiro privilegia o triângulo amoroso deixando de lado os coadjuvantes. Ao invés de inserir pitadas de comédia ou explorar os conflitos entre os moradores da comunidade, a história se volta para a crise na relação do casal e resulta em uma narrativa cansativa. 

O diretor dinamarquês Thomas Vinterberg tem outros filmes bem melhores, como “Festa de Família” e “A Caça”.

4 comentários:

Liliane de Paula disse...

Não vi esse filme mas lembro de ter me interessado pelo enredo.
Acho bom quando as pessoas se dispõe a conviver com os diferentes.
Agora nem sei se experimentária.
Mas na época da Faculdade aprendi (ja desaprendi) a conviver com diferentes mas não tão diferentes.

Do Diretor(nem sabia quem era) vi o belissimo "A caça".

E "Festa de família" parece ser muito bom.
Anotei.



Hugo disse...

Liliane - Os dois filmes anteriores do diretor são muito bons. Este "A Comunidade" é apenas razoável.

Luli Ap. disse...

Huuummm esse vou passar, acho estranho essa coisa de comunidade na vida, excetuando é claro o convívio na época da faculdade, ainda mais que trata de um triângulo amoroso e não de conflitos que certamente renderiam bem mais e seriam bem ecléticos.
Bjs Luli

Hugo disse...

Luli - A premissa é bem mais interessante do que o filme.

Bjs