Norman: Confie em Mim (Norman: The Moderate Rise and Tragic
Fall of a New York Fixer, Israel / EUA, 2016) – Nota 7,5
Direção – Joseph Cedar
Elenco – Richard Gere, Lior Ashkenazi, Michael Sheen, Steve
Buscemi, Yehuda Almagor, Neta Riskin, Josh Charles, Dan Stevens, Harrus Yulin,
Charlotte Gainsbourg, Tali Sharon, Isaach De Bankolé, Hank Azaria, Scott
Shepherd.
Norman Oppenheimer (Richard Gere) costuma se apresentar como
consultor financeiro para empresários e autoridades com o objetivo de oferecer
facilidades e assim criar uma relação pensando em lucrar com algum negócio.
Insistente, Norman muitas vezes se torna inconveniente e termina tratado com
desprezo. Sua única relação de amizade é com o sobrinho (Michael Sheen), um
advogado que tenta ajudá-lo, mas que não quer seu nome ligado aos “negócios” de
Norman.
A aparente sorte grande surge quando Norman cruza o caminho de um político israelense (Lior Ashkenazi), que sem grandes motivos, termina por tratá-lo como amigo. Três anos depois, o sujeito se torna Primeiro-Ministro de Israel e Norman uma espécie de assessor informal. A relação levará Norman para o centro de uma rocambolesca investigação criminal.
O interessante roteiro escrito pelo diretor Joseph Cedar divide a história em atos e retrata com leveza e até bom humor o trabalho dos facilitadores que vivem para suprir as necessidades dos poderosos. O personagem de Richard Gere é a contradição em pessoa. Ele é ao mesmo tempo manipulador, leal e patético. Sua vontade de querer resolver problemas para as pessoas é quase uma obsessão. É como se ele vivesse para montar um quebra-cabeças em que as peças são as pessoas ao seu redor.
O filme ganha pontos pela interpretação marcante de Richard Gere. Vale destacar ainda o ator israelense Lior Ashkenazi como o político dividido entre a lealdade e a ambição e o sempre competente Steve Buscemi no papel do rabino amigo do protagonista.
A aparente sorte grande surge quando Norman cruza o caminho de um político israelense (Lior Ashkenazi), que sem grandes motivos, termina por tratá-lo como amigo. Três anos depois, o sujeito se torna Primeiro-Ministro de Israel e Norman uma espécie de assessor informal. A relação levará Norman para o centro de uma rocambolesca investigação criminal.
O interessante roteiro escrito pelo diretor Joseph Cedar divide a história em atos e retrata com leveza e até bom humor o trabalho dos facilitadores que vivem para suprir as necessidades dos poderosos. O personagem de Richard Gere é a contradição em pessoa. Ele é ao mesmo tempo manipulador, leal e patético. Sua vontade de querer resolver problemas para as pessoas é quase uma obsessão. É como se ele vivesse para montar um quebra-cabeças em que as peças são as pessoas ao seu redor.
O filme ganha pontos pela interpretação marcante de Richard Gere. Vale destacar ainda o ator israelense Lior Ashkenazi como o político dividido entre a lealdade e a ambição e o sempre competente Steve Buscemi no papel do rabino amigo do protagonista.
O Encontro (Time Out of Mind, EUA, 2014) – Nota 6,5
Direção – Oren Moverman
Elenco – Richard Gere, Ben Vereen, Jena Malone, Steve
Buscemi, Jeremy Strong, Kyra Sedgwick, Michael Buscemi.
Na sequência inicial, um sujeito (Steve Buscemi) entra com
sua equipe de reforma em um velho apartamento e encontra um homem (Richard
Gere) dormindo na banheira vazia. Um pouco atrapalhado e perguntando sobre uma
mulher, o desconhecido termina por aceitar sair do local. A partir, descobrimos que o
homem é George Hammond (Richard Gere). Ele vive pelas ruas de Nova York em
busca diária de comida, de trocados para comprar bebida, de roupas e de um
local para dormir.
O roteiro escrito pelo diretor Oren Moverman (“O Mensageiro” e “Rampart”) detalha a vida de alguém que perdeu tudo. A saga diária do
protagonista vivido por Richard Gere passa por dormir no metrô, se esconder do
frio sentado em uma cadeira na recepção da emergência de um hospital, conseguir casacos na
igreja para passar a noite e vendê-los durante o dia para comer e beber, além
da burocracia para ser aceito em um abrigo e também para conseguir auxílio do
governo.
O roteiro foca também na tentativa de reaproximação com a filha (Jena
Malone) e a amizade com outro morador de rua (Ben Vereen).
Por mais que seja um
drama triste, a narrativa se mostra fria, sem apelar para cenas emotivas ou
grandiosas. A proposta é mostrar a luta diária de um sem teto em uma grande
cidade de forma sóbria.
5 comentários:
Quero ver esse filme com o Richard Gere, sempre me deparo com ele, essa visão sóbria que o filme tem me interessa muito!
Não vi nenhum dos dois ainda, mas Norman me deixou curiosa. Vai pra lista.
bjs
Marília e Amanda - São filmes interessantes, mas "Norman" é superior.
Bjos
"O Encontro" já vi e não gostei. Aliás, detestei.
E o motivo é o mais besta possível.
Não quero vê Richard Gere num personagem assim.
Liliane - Norman é um filme melhor.
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