quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Stranger Things

Stranger Things (Stranger Things, EUA, 2016)
Criadores - Matt & Ross Duffer (The Duffer Brothers)
Elenco - Winona Ryder, David Harbour, Finn Wolfhard, Millie Bobby Brown, Gaten Matarazzo, Caleb McLoughlin, Natalia Dyer, Charlie Heaton, Noah Schnapp, Joe Keery, Cara Buono, Matthew Modine.

Hawkins, Indiana, 1983. Quatro amigos no início da adolescência se divertem com bicicletas e jogos de RPG. Numa certa noite, um acontecimento fora do comum termina com o desaparecimento de Will (Noah Schnapp).

No dia seguinte, a cidade inteira está à procura de Will, inclusive seus três amigos (Finn Wolfhard, Gaten Matarazzo e Caleb McLoughlin). Durante a busca, eles encontram uma estranha garotinha que diz se chamar Eleven (Millie Bobby Brown) e que fugiu de uma instalação militar próxima à cidade, local onde ela estava presa e era usada como cobaia em experimentos secretos.

O sucesso desta série é consequência de dois pilares fundamentais: a simpatia e a espontaneidade do elenco infantil, que entrega atuações de dar inveja a atores veteranos e o número enorme de citações aos anos oitenta, que incluem cinema, música e cultura pop.

O roteiro escrito pelos Duffer Brothers explora estas referências de uma forma que se casam perfeitamente com a trama. Elas começam pela música tema e os créditos iniciais, que na hora lembram as trilhas criadas pelo diretor John Carpenter e também pelo grupo alemão Tangerine Dream. As letras grandes e coloridas são típicas dos filmes de ficção dos anos oitenta.

Para quem viveu a época ou conhece o cinema dos anos oitenta, vai lembrar de filmes como "E.T.", "Conta Comigo", "Os Goonies", "Chamas da Vingança" e até mesmo obras como "Rambo" e "O Enigma do Outro Mundo", este último sendo assistido na tv por um personagem e também em um cartaz colado na parede do quarto de outro personagem.

Tudo isso ganha pontos com o bom ritmo da narrativa, a história muito bem amarrada e os bons coadjuvantes, com destaque para Winona Ryder como a mãe do garoto desaparecido. Sua atuação lhe valeu uma indicação ao Globo de Ouro.

Outros personagens importantes são o policial interpretado por David Harbour e o sinistro cientista vivido por Matthew Modine. Vale citar ainda o triângulo amoroso entre uma adolescente (Natalia Dyer), o irmão de Will (Charlie Heaton) e o garoto rico da cidade (Joe Keery).

Como é esperado em séries de sucesso, a segunda temporada já está prevista para ser lançado em meados de 2017.

5 comentários:

Amanda Aouad disse...

Acho uma série adorável que soube dosar bem a empatia das crianças com nossas memórias afetivas. Fico na dúvida sobre a segunda temporada, por causa dos ganchos dessa, pode cansar, mas vamos torcer para nos surpreender.

bjs

Hugo disse...

Amanda - O que a série tem a favor para não cansar é ter apenas oito episódios. Isso é fundamental para deixar a trama compacta e com um bom ritmo. Agora é torcer para manter o nível de qualidade na próxima temporada.

Bjos

Liliane de Paula disse...

Hugo, eu estava vendo essa série e acho que até comentei que não gostei de nada.
Aquelas imagens escuras, Winona Rider procurando filho dentro da casa sem acender a luz me parece tão fantasioso.
O Policial, idem.
Meu filho adora e faz comentou dessas referencias a seriado e filmes dos anos 80.
Vou voltar a assistir depois dessa sua resenha.

antonio filho disse...

Excepcional série! Voltei aos anos 80! Parabéns pelo comentário!

Hugo disse...

Liliane - A série é mais indicada para quem gosta de filmes famosos e seriados dos anos oitenta.

Antonio - Valeu pela visita ao blog.

Abraço