sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Aloys

Aloys (Aloys, Suiça / França, 2016) – Nota 6,5
Direção – Tobias Nolle
Elenco – Georg Friedrich, Tilde von Overbeck, Kamil Krejci, Yufei Li.

Aloys Adorn (Georg Friedrich) é um detetive particular especializado em espionar e filmar pessoas. Mesmo sendo um sujeito frio, a morte de seu pai mexe com os sentimentos de Aloys, que começa a beber. 

Após uma bebedeira, ele acorda em um ônibus e descobre que alguém roubou seu equipamento. No dia seguinte, uma voz feminina (Tilde von Overberck) entra em contato pelo telefone avisando que pegou seu material e que assistiu suas gravações. 

A princípio desesperado em recuperar o material e revoltado pelo acontecido, Aloys destrata a mulher pelo telefone, da mesma forma que age com outras pessoas que cruzam sua vida. Aos poucos, as conversas pelo telefone se repetem e resultam em uma estranha relação de cumplicidade e imaginação. 

A solidão é tema comum no cinema, o diferencial neste longa é a forma como o sentimento une duas pessoas complicadas, que por quase todo o filme se relacionam apenas pelo telefone.

As primeiras conversas criam uma certa expectativa, passando em um segundo momento para sequências alegóricas em que a imaginação dos personagens são encenadas. Desta parte em diante, o longa perde fôlego pela lentidão da narrativa e a sensação de que a história parece girar no mesmo lugar. 

O resultado é apenas mediano. A sessão vale para quem curte filmes estranhos.

2 comentários:

Liliane de Paula disse...

Eu gostei de sua resenha.
Não conheço os atores.
E "Aloys" seria o que?

Hugo disse...

Liliane - Aloys é o nome do personagem principal.