Studio 54
(Studio 54, EUA, 1998) – Nota 6,5
Direção –
Mark Christopher
Elenco –
Ryan Phillippe, Salma Hayek, Mike Myers, Neve Campbell, Breckin Meyer, Sela
Ward, Sherry Stringfield, Michael York, Skipp Sudduth, Lauren Hutton, Heather
Matarazzo, Domenick Lombardozzi, Mark Ruffalo.
Nos anos
setenta, Steve Rubell (Mike Myers) transformou a discoteca Studio 54 em Nova
York em uma atração mundial. Com o auge da música disco, o local era visitado
por celebridades e anônimos, que se misturavam em meio a dança, as bebidas e as
drogas.
Do outro lado da cidade, Shane O’Shea (Ryan Phillippe) é um jovem
frentista que sonha em trabalhar na discoteca. O destino faz com que ele
consiga uma emprego de barman na discoteca e se torne ao mesmo tempo partícipe
e testemunha do auge e da decadência do local.
O Studio 54 representou para a música
disco a mesma coisa que o CBGB para o movimento punk. Os dois locais são marcos da música.
Este longa utiliza personagens fictícios, com exceção do proprietário Steve Rubell, para reviver a
magia do tempo da música disco. A trama é rasteira, segue o personagem principal
aproveitando a vida durante o trabalho, seus relacionamentos com belas
mulheres, até encarar a desilusão e o vazio da vida noturna. Os destaques ficam para
Mike Myers como o extravagante Rubell, o figurino, a trilha sonora e a
reconstituição da discoteca.
É um filme mediano indicado para quem gosta do
estilo de vida dos anos setenta.
Os Últimos
Embalos da Disco (The Last Days of Disco, EUA, 1998) – Nota 7
Direção –
Whit Stillman
Elenco –
Chloe Sevigny, Kate Beckinsale, Chris Eigeman, Matt Keeslar, Mackenzie Astin,
Robert Sean Leonard, Matthew Ross, Jennifer Beals.
Nova York, início dos
anos oitenta, o sucesso da música disco está em seus últimos dias. Um grupo de
jovens aproveita a noite em um famoso clube classe A, ao som dos sucessos da
época. As protagonistas são as amigas Alice (Chloe Sevigny) e Charlotte (Kate
Beckinsale), que trabalham como editoras de moda durante o dia e a noite se
divertem na pista de dança e nos encontros com jovens ricos.
A carreira do
diretor Whit Stillman é algo inusitado. Com um estilo verborrágico e
extremamente crítico em relação a elite, seus trabalhos lembram as obras de Woody Allen, com a diferença de que seu foco é nos jovens.
Após filmes
extremamente interessantes como “Metropolitan” e “Barcelona”, o diretor mirou
suas lentes para a relação dos jovens de classe alta com a música da disco,
incluindo bebida, sexo e drogas.
Na época, Stillman foi considerado uma
revelação do cinema independente, porém se afastou do trabalho por mais de uma
década, praticamente caindo no esquecimento. Neste ano, o diretor está lançando
um novo trabalho chamado “Love and Friendship” baseado numa obra de Jane
Austen e curiosamente protagonizado também por Chloe Sevigny e Kate Beckinsale.
4 comentários:
Eu adoro "Studio 54" e faz um tempo quando o vi pela última vez. Elenco muito bom, sobretudo Mike Myers em um dos melhores papeis de sua carreira perto de sua singela participação em "Bastardos Inglórios". Eis um ator que é muito mais além do que Austin Powers!
"Os Últimos Embalos da Disco" sinceramente eu ainda não vi.
Grande abraço.
Eu quero vê os 2.
Anotei na lista de filmes que vc me mandou.
Acho que Studio 54, eu já vi.
O outro, certamente, não vi nem conhecia.
Gosto de filmes "dançantes".
A época da Disco foi mesmo bem explorada no cinema e na televisão. Não vi nenhum dos dois que você cita, fiquei curiosa.
bjs
Rodrigo - Realmente Mike Myers tem uma atuação surpreendente, mostrando ser mais do que um comediante.
Liliane - Os dois filmes tem ótimas trilhas sonoras, mas também pitadas de drama.
Amanda - A música Disco foi um febre no final dos anos setenta e rendeu vários filmes.
Abraço
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