sábado, 18 de junho de 2016

Minhas Mães e Meu Pai

Minhas Mães e Meu Pai (The Kids Are All Right, EUA, 2010) – Nota 6
Direção – Lisa Cholodenko
Elenco – Julianne Moore, Annette Bening, Mark Ruffalo, Mia Wasikowska, Josh Hutcherson, Yaya DaCosta, Kunal Sharma, Eddie Hassell.

Jules (Julianne Moore) e Nic (Annette Bening) estão casadas há muitas anos e tem um casal de filhos frutos de inseminação artificial. Quando Joni (Mia Wasikowska) está prestes a ir para universidade, seu irmão mais novo Laser (Josh Hutcherson) a convence a procurar o doador de esperma que seria o pai biológico deles. Ao ser encontrado, Paul (Mark Ruffalo) aceita tranquilamente encontrar “seus filhos”. 

Paul é um solteirão dono de um restaurante que fez a doação quando era jovem. Os jovens criam um laço inicial de amizade com Paul, ao mesmo tempo em que as mães se sentem preocupadas com a presença do estranho na família. 

Na sequência do texto citarei uma situação que é em parte spoiler, por isso, quem não quiser saber mais pode parar de ler por aqui. Não é piada, mas ao final do longa lembrei daquele personagem da Escolinha do Professor Raimundo que acertava todas as perguntas, até responder a última com um absurdo que lhe rendia uma nota zero. 

O filme não merece zero, mas a forma como o roteiro escrito pela diretora Lisa Cholodenko crucifica o personagem de Mark Ruffalo na parte final é absurdo. Por sinal, a história é totalmente previsível até perto do final. Nas entrelinhas, fica a mensagem de que o personagem heterossexual é o vilão que deseja destruir a família perfeita, dando ao filme uma cara de panfletagem em prol do politicamente correto. 

O trio principal defende muito bem seus papéis, mas o enorme deslize do roteiro faz o filme perder vários pontos.

4 comentários:

Liliane de Paula disse...

Vi esse filme não lembro quando.
Acho Mark Ruffalo um bom ator, sempre.
Mas não gostei do filme porque acho imbecil isso de querer se procurar pais biológicos.

Hugo disse...

Liliane - Depende do caso. O ser humano é curioso.

Amanda Aouad disse...

Entendo o seu ponto de vista. Mas, realmente não vi assim tão panfletário na época. Na verdade é a velha história do intruso, mesmo que fosse um casal heterossexual, o de fora é sempre o vilão. Já vimos muitas histórias assim, "a safada que tentou roubar meu marido" ou "o cretino que seduziu minha esposa", rs. Gosto do filme principalmente pelas atuações.

bjs

Hugo disse...

Amanda - Entendo também sua explicação, mas mesmo fiquei irritado com a forma como o personagem de Mark Ruffalo foi tratado...rs

Bjos