Ou Tudo Ou Nada (The Full Monty, Inglaterra / EUA, 1997) – Nota 7
Direção – Peter Cattaneo
Elenco – Robert Carlyle, Mark Addy, Tom Wilkinson, William Snape, Steve
Huison, Paul Barber, Hugo Speer, Lesley Sharp, Emily Woof.
Na sequência inicial, um vídeo dos anos setenta exalta o crescimento da
cidade de Sheffield na Inglaterra baseado na indústria siderúrgica. Vinte e
cinco anos depois, as indústrias quebraram e grande parte dos moradores estão
desempregados. Entre eles estão Gaz (Robert Carlyle) e Dave (Mark Addy). O
primeiro precisa de dinheiro para pagar a pensão do filho e o segundo não
consegue se relacionar com a esposa.
Após presenciarem um local de shows da
cidade completamente lotado de mulheres loucas assistindo um show de strippers
masculinos, a dupla decide montar um grupo semelhante com outros desempregados com o
objetivo de ganhar dinheiro.
Esta despretensiosa comédia se tornou um
inesperado sucesso, muito por explorar o tema do chamado “Clube das Mulheres”
que estava no auge nos anos noventa. O humor simples e os clichês acabam
funcionando por causa do bom elenco, principalmente o trio principal.
A cara de
maluco de Robert Carlyle e as piadas de Mark Addy se encaixam com o personagem
careta de Tom Wilkinson, ator conhecido por papéis em filmes sérios, que aqui
mostra seu lado humorístico.
O roteiro ainda explora de forma rasa a questão do
desemprego na Inglaterra na época, crise que atingiu principalmente a classe operária.
Como curiosidade, o “The Full Monty” do título seria a nudez total.
5 comentários:
Um filme que aprecio demais. Tom Wilkinson simplesmente sensacional nesse papel.
Vontade de rever.
Não há dúvidas de que é divertido e original, mas, em retrospecto, não consigo entender o fenômeno de bilheteria e as indicações ao Oscar.
Cumps.
Rodrigo - É incomum ver Tom Wilkinson em uma comédia.
Gustavo - As indicações ao Oscar foram exagero. Quanto ao sucesso de bilheteria, acredito que esteja muito ligado ao tema do "Clube das Mulheres", que na época era novidade e se tornou muito popular.
Abraço
Fala de forma rasa sobre o desemprego, mas eu realmente gosto muito do filme. A comédia inglesa consegue me agradar muito mais que a norte-americana.
bjs
Amanda - Sem dúvidas, as comédias inglesas fogem do besteirol.
Bjos
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