quarta-feira, 8 de junho de 2016

Terapia de Risco

Terapia de Risco (Side Effects, EUA, 2013) – Nota 6,5
Direção – Steven Soderbergh
Elenco – Jude Law, Rooney Mara, Catherine Zeta Jones, Channing Tatum, Vinessa Shaw, Ann Dowd, Polly Draper.

Após esperar por quatro anos a libertação do marido Martin (Channing Tatum) que foi preso por fraude financeira, Emily (Rooney Mara) demonstra uma depressão profunda, que resulta numa fracassada tentativa de suicídio. Ao ser atendida pelo psiquiatra Jonathan Banks (Jude Law), ela aceita fazer tratamento ao invés de ser internada. 

Banks prescreve remédios contra a depressão, inclusive um novo medicamento que está sendo apresentado em uma forte campanha de marketing e que é indicado pela médica Victoria Sieber (Catherine Zeta Jones) que atendia Emily tempos atrás. O que eles não imaginam é que a reação de Emily aos medicamentos causará uma complicada situação que fugirá ao controle do médico e da paciente. 

O cuidado que o diretor Steve Soderbergh apresenta nos enquadramentos e no visual “clean”, fato habitual em seus trabalhos, não consegue esconder a narrativa fria deste longa repleto de reviravoltas que beiram o inverossímil. 

A primeira parte da trama é a mais interessante ao passar a sensação de que estamos assistindo a um drama crítico sobre a indústria farmacêutica, algo que lembraria de forma distante o estilo que o diretor explorou em “Erin Brockovich”. 

A decisão em mudar completamente o foco da trama à partir de um acontecimento traumático conduz o filme a um suspense comum, que perde ainda mais força pela trama confusa. 

Mesmo com as boas atuações de Jude Law e principalmente Rooney Mara, o filme deixa a desejar, resultando numa obra no máximo regular.

7 comentários:

Gustavo H.R. disse...

Também não achei nada de especial, mas gostei um pouquinho mais. Soderbergh estava bem despretensioso quando fez esse filme.

Cumps.

Liliane de Paula disse...

Tenho impressão que deixei de vê esse filme, por esses dias.
Não sei se gostaria.

Ontem vi um filme legal, mas adormeci e não lembro nem do nome nem do final.
O jeito é sair procurando para vê se acho.

Nossa poodle é um encanto. Já tem 13 anos.
Acho que sente dores nas articulações. Só acho.

Hugo disse...

Gustavo - As reviravoltas não convencem.

Liliane - Os cães apresentam problemas de saúde parecidos com os humanos conforme envelhecem.

Abraço

Marília Tasso disse...

Claramente a primeira parte do filme é mais interessante, me tornei fã de Steven Soderbergh ao assistir a série "The Knick", que mostra de forma impressionante o que era viver em uma época onde a medicina dava seus primeiros passos à modernidade.

Abraços!

Hugo disse...

Marília - Soderbergh tem alguns trabalhos interessantes. Esta série eu não acompanhei.

Abraço

Amanda Aouad disse...

De fato, o filme fica confuso e carece de mais alma também, não conseguimos nos envolver com os personagens. Mas, tem pontos interessantes.

bjs

Hugo disse...

Amanda - As várias reviravoltas atrapalham a história e mudam o foco da premissa.

Bjos