domingo, 12 de junho de 2016

Inimigo do Estado, A Isca & Sem Saída


Inimigo do Estado (Enemy of the State, EUA, 1998) – Nota 7,5
Direção – Tony Scott
Elenco – Will Smith, Gene Hackman, Jon Voight, Regina King, Tom Sizemore, Loren Dean, Ian Hart, Lisa Bonet, Barry Pepper, Jake Busey, Scott Caan, Jason Robards, Jason Lee, Gabriel Byrne, Jack Black, Jamie Kennedy, Philip Baker Hall, James LeGros, Stuart Wilson, Lillo Brancato, Seth Green.

Um congressista é assassinado por ser contra uma lei que tiraria direitos individuais dos cidadãos. O crime é filmado por acaso por um sujeito, que antes de morrer esconde a prova do crime na sacola de seu amigo advogado Robert Clayton Dean (Will Smith). Sem imaginar o que está acontecendo, Dean passa a ser perseguido por estranhos e descobre que sua vida foi "apagada" ao ver que seus cartões foram cancelados e ele mesmo não existe em registro algum do governo. Dean precisará correr contra o tempo para salvar sua vida e provar que está vivo. 

A proposta do roteiro é mostrar os perigos do avanço da tecnologia quando esta é utilizada para controlar as pessoas, restringir os direitos e espionar. Aqui vemos satélites interceptando conversas de celulares e comunicação pela internet, câmeras de rua vigiando pedestres, entre outras formas de controle. Quase vinte anos depois, a tecnologia evoluiu bastante, deixando claro que tudo que é mostrado aqui pode acontecer, lógico que a correria da perseguição é ficção, mas a questão da espionagem avançada é real. O filme tem um narrativa ágil, ponto habitual nos trabalhos do falecido Tony Scott e um Will Smith dando conta do recado como o protagonista. É um longa que cumpre o que promete. 

A Isca (Bait, EUA, 2000) – Nota 7
Direção – Antoine Fuqua
Elenco– Jamie Foxx, David Morse, Doug Hutchinson, Kimberly Elise, David Paymer, Mike Epps, Nestor Serrano, Robert Pastorelli, Jamie Kennedy, Megan Dodds, Kirk Acevedo, Jeffrey Donovan, Tia Texada.

Alvin Sanders (Jamie Foxx) é um ladrão atrapalhado que termina preso após um fracassado roubo. Na prisão, ele é colocado na mesma cela de um ladrão que roubou uma fortuna do governo junto com um perigoso comparsa que fugiu (Doug Hutchinson). O sujeito acaba morrendo na cadeia e para desespero da polícia, Alvin se torna a única chance de encontrar o comparsa foragido e o dinheiro. Alvin é liberado para ser utilizado como isca na investigação, porém ele mesmo não sabe o que está acontecendo e fica assustado ao descobrir que um alto valor foi depositado em sua conta. É o início de uma perseguição entre a polícia, Alvin e o bandido foragido. 

Este agitado longa foi uma tentativa de transformar o então comediante Jamie Foxx em astro de ação. O longa lembra “Inimigo do Estado” que eu acabei de comentar acima, misturado com o estilo dos filmes de Eddie Murphy nos anos oitenta, como “Um Tira da Pesada” e “48 Horas”. Foxx interpreta o malandro engraçadinho, personagem semelhante ao de Eddie Murphy, porém sem o mesmo carisma. O filme é até competente, tem bastante correria e pitadas de comédia, além da boa direção de Antoine Fuqua, especialista em filmes de ação e policiais. 

Sem Saída (Abduction, EUA, 2011) – Nota 5,5
Direção – John Singleton
Elenco – Taylor Lautner, Lily Collins, Alfred Molina, Sigourney Weaver, Michael Nyqvist, Jason Isaacs, Maria Bello, Denzel Whitaker, Elisabeth Rohm, Victor Slezak, Roger Guenveur Smith, Dermot Mulroney.

Nathan (Taylor Lautner) é o típico jovem de classe média americana, que está apaixonado pela vizinha Karen (Lily Collins). O destino faz com que sejam escalados para fazer um trabalho escolar em dupla. Durante a pesquisa do tema na internet, Nathan descobre um site sobre crianças desaparecidas e se assusta ao ver uma foto sua quando tinha apenas três anos. Ao tentar contato com o site, Nathan passa a ser perseguido por um grupo de mercenários e também pelo FBI. 

Este longa foi a primeira tentativa de transformar o jovem Taylor Lautner em astro de ação. Assim como no recente “Tracers”, Lautner demonstra habilidade para correr e lutar, ao mesmo tempo em que se mostra péssimo como ator, além da total falta de carisma. Os dois filmes são semelhantes, o personagem de Lautner precisa escapar de bandidos e as histórias são repletas de furos. Este é mais um longa que comprova que o outrora promissor John Singleton se perdeu totalmente na carreira. Depois da sensacional estreia em “Boyz'n the Hood - Os Donos da Rua” e também do ótimo “O Massacre de Rosewood” produzido em 1997, pouca coisa se salva entre os trabalhos do diretor.

2 comentários:

Liliane de Paula disse...

Não vi nenhum.

Hugo disse...

Liliane - São filmes de suspense e ação indicados para quem gosta do estilo.