Minhas Mães e Meu Pai (The Kids Are All Right, EUA, 2010) – Nota 6
Direção – Lisa Cholodenko
Elenco – Julianne Moore, Annette Bening, Mark Ruffalo, Mia Wasikowska,
Josh Hutcherson, Yaya DaCosta, Kunal Sharma, Eddie Hassell.
Jules (Julianne Moore) e Nic (Annette Bening) estão casadas há muitas
anos e tem um casal de filhos frutos de inseminação artificial. Quando Joni
(Mia Wasikowska) está prestes a ir para universidade, seu irmão mais novo Laser
(Josh Hutcherson) a convence a procurar o doador de esperma que seria o pai
biológico deles. Ao ser encontrado, Paul (Mark Ruffalo) aceita tranquilamente
encontrar “seus filhos”.
Paul é um solteirão dono de um restaurante que fez a
doação quando era jovem. Os jovens criam um laço inicial de amizade com Paul,
ao mesmo tempo em que as mães se sentem preocupadas com a presença do estranho
na família.
Na sequência do texto citarei uma situação que é em parte spoiler,
por isso, quem não quiser saber mais pode parar de ler por aqui. Não é piada,
mas ao final do longa lembrei daquele personagem da Escolinha do Professor
Raimundo que acertava todas as perguntas, até responder a última com um absurdo
que lhe rendia uma nota zero.
O filme não merece zero, mas a forma como o
roteiro escrito pela diretora Lisa Cholodenko crucifica o personagem de Mark
Ruffalo na parte final é absurdo. Por sinal, a história é totalmente previsível
até perto do final. Nas entrelinhas, fica a mensagem de que o personagem
heterossexual é o vilão que deseja destruir a família perfeita, dando ao
filme uma cara de panfletagem em prol do politicamente correto.
O trio principal defende muito bem
seus papéis, mas o enorme deslize do roteiro faz o filme perder vários pontos.
4 comentários:
Vi esse filme não lembro quando.
Acho Mark Ruffalo um bom ator, sempre.
Mas não gostei do filme porque acho imbecil isso de querer se procurar pais biológicos.
Liliane - Depende do caso. O ser humano é curioso.
Entendo o seu ponto de vista. Mas, realmente não vi assim tão panfletário na época. Na verdade é a velha história do intruso, mesmo que fosse um casal heterossexual, o de fora é sempre o vilão. Já vimos muitas histórias assim, "a safada que tentou roubar meu marido" ou "o cretino que seduziu minha esposa", rs. Gosto do filme principalmente pelas atuações.
bjs
Amanda - Entendo também sua explicação, mas mesmo fiquei irritado com a forma como o personagem de Mark Ruffalo foi tratado...rs
Bjos
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