A Rainha dos Condenados (Queen of the Damned, EUA /
Austrália, 2002) – Nota 4
Direção – Michael Rymer
Elenco – Stuart Townsend, Aaliyah, Marguerite
Moreau, Paul McGann, Lena Olin, Vincent Perez, Bruce Spence.
O vampiro Lestat (Stuart Townsend) se adaptou ao
mundo atual e se tornou um astro de rock. Sua músicas terminam por despertar a
poderosa rainha dos vampiros (Aaliyah), que deseja ter Lestat ao seu lado e
aniquilar os demais vampiros. Para detê-la, será necessário a união de vários
vampiros. O sucesso de “Entrevista com o Vampiro” rendeu esta verdadeira bomba
baseada em uma obra de Anne Rice. Com um roteiro cheio de furos, personagens
rasos e péssimas interpretações, pouco se salva aqui. O filme ganhou um mórbido
destaque na época pela morte da cantora Aaliyah em um acidente de avião pouco
antes do lançamento.
Vampiros – Os Mortos (Vampires: Los Muertos, EUA, 2002) –
Nota 4
Direção – Tommy Lee Wallace
Elenco – Jon Bon Jovi, Cristian De La Fuente, Natasha
Gregson Wagner, Arly Jover, Diego Luna, Darius McCrary.
Um equipe de caçadores de vampiros liderada por Derek (Jon
Bon Jovi) persegue chupadores de sangue pelo interior do México. Sua equipe é
formada por um padre (Christian De La Fuente), uma bela jovem (Natasha Gregson
Wagner) e dois ajudantes (Darius McCrary e Diego Luna). A situação fica
complicada quando o grupo é contratado para caçar uma poderosa vampira (Arly
Jover). Este longa é uma sequência do divertido “Vampiros” que John Carpenter
dirigiu quatro anos antes. O diretor e todo elenco pularam fora desta
sequência, que deixa a clara o nível deste péssimo caça-níquel.
Vampiros do
Deserto (The Forsaken, EUA, 2001) – Nota 6
Direção –
J. S. Cardone
Elenco –
Kerr Smith, Brendan Fehr, Johnathon Schaech, Izabella Miko, Phina Oruche, Simon
Rex, Carrie Snodgress.
Sean (Kerr
Smith) está atravessando o país de carro quando aceita dar carona a um
desconhecido (Brendan Fehr). O que ele não sabe é que o jovem foi mordido por
um vampiro e que precisa matar seu algoz antes de se transformar, para que
possa voltar ao normal. Pelo caminho, eles cruzam com uma garota (Izabella
Miko) que também foi atacada pelo mesmo vampiro. Este road movie vampiresco
explora uma premissa típica dos filme B de suspense inserindo um vampiro como
vilão. Algumas sequências são interessantes e o diretor explora bem a locação no
deserto. O resultado é apenas razoável.
Drácula
2000 (Dracula 2000, EUA, 2000) – Nota 5
Direção – Patrick Lussier
Elenco –
Jonny Lee Miller, Gerard Butler, Christopher Plummer, Justine Waddell, Jennifer
Sposito, Colleen Ann Fitzpatrick, Omar Epps, Sean Patrick Thomas, Danny
Masterson, Lochlyn Munro, Nathan Fillion.
Van Helsing (Christopher Plummer) é dono de uma loja de
antiguidades em Londres. O que ninguém sabe é que ele esconde o caixão de
Drácula (Gerard Butler), seu grande inimigo aparentemente imortal. Numa
determinada noite, um grupo de ladrões invade o local e entre vários objetos,
leva também o caixão. Assim que descobre o roubo, Van Helsing sai a caça dos
ladrões, sendo seguido por seu ajudante Simon (Jonny Lee Miller). O
hábito de Hollywood em atualizar histórias clássicas começava a dar as caras no
final dos anos noventa, quase sempre resultando em bombas. Esta produção muda
completamente a trama de Drácula através de um péssimo roteiro repleto de
situações mal explicadas, como o roubo do caixão por exemplo. Nem mesmo as
cenas de suspense e terror se sustentam. Na época, Jonny Lee Miller falhava na
tentativa de se tornar astro, conseguindo colocar a carreira nos eixos
apenas em 2012 com a série “Elementar”, enquanto Gerard Butler ainda era quase
um desconhecido, sequer aparecendo em algumas capas do filme.
Vlad, O
Príncipe das Trevas (Dark Prince: The True Story of Dracula, EUA, 2000) – Nota
4
Direção –
Joe Chappelle
Elenco –
Rudolf Martin, Jane March, Roger Daltrey, Christopher Brand, Michael Sutton,
Peter Weller.
Na
Transilvânia, Vlad (Rudolf Martin) é o filho do violento Drácula que
aterrorizou a região. Ao herdar o reino do pai, Vlad precisa enfrentar seus
inimigos com a mesma violência, ficando conhecido com “O Empalador”. Em meio as
lutas para manter o reino, Vlad ainda precisa lidar com o sofrimento de sua
amada Lidia (Jane March), que tem pesadelos com os horrores cometidos pelo
marido. Mais uma adaptação bizarra e violenta da história de Drácula, que tenta
contar a origem do personagem. São interessantes as locações na Romênia, mas pouco
se salva além disso. O elenco cheio de canastrões não ajuda. Como curiosidade,
o alemão Rudolph Martin repetiu o papel de vampiro no mesmo ano em um episódio da série
“Buffy””, que fazia sucesso entre os adolescentes na época.
Vampiros
Modernos (Modern Vampires, EUA, 1988) – Nota 4
Direção
– Richard Elfman
Elenco
– Caspen Van Dien, Natasha Gregson Wagner, Rod Steiger, Gabriel Casseus, Kim
Cattrall, Craig Ferguson, Natasha Lyonne, Robert Pastorelli, Natasha
Andreichenko, Udo Kier, Flex, Brent Briscoe, Conchata Ferrell, Marco
Hofschneider.
Em Los
Angeles, a vampira Nico (Natasha Gregson Wagner) se passa por prostituta para
se alimentar do sangue de clientes. Com o número de mortes aumentando, o chefe
dos vampiros conhecido como Conde (Robert Pastorelli), deseja matar Nico por considerar que ela não segue as regras dos vampiros. Para defender Nico, outro
vampiro chamado Dallas (Caspar Dien) decide enfrentar o Conde. No meio da
guerra entre vampiros, surge o obcecado Dr. Van Helsing (Rod Steiger) em busca
de vingança. Produzido para tv, este longa é o verdadeiro “samba do vampiro
doido”, com várias sequências de humor negro e situações absurdas. O curioso é o elenco
repleto de canastrões conhecidos, além do antigo astro Rod Steiger.
Um Vampiro
no Brooklin (Vanpire in Brooklyn, EUA, 1995) – Nota 5
Direção –
Wes Craven
Elenco –
Eddie Murphy, Angela Bassett, Allen Payne, Kadeem Hardison, John Whiterspoon,
Zakes Mokae, Joanna Cassidy, Mitch Pilleggi.
Maximilian
(Eddie Murphy) é o último sobrevivente de um raça de vampiros que viviam no
Caribe. Com o objetivo de manter a espécie viva, Maximilian segue para os EUA à procura de Rita (Angela Bassett), com quem deseja procriar. A mulher é
uma policial que é filha de um vampiro com uma humana. A tentativa de misturar
comédia com terror e policial resultou num péssimo filme, um dos piores das
carreiras de Wes Craven e Eddie Murphy. Nada funciona, nem mesmo o romance
entre Murphy e Angela Bassett.
Inocente
Mordida (Innocent Blood, EUA, 1992) – Nota 6
Direção -
John Landis
Elenco-
Anne Parillaud, Anthony LaPaglia, Robert Loggia, Don Rickles, David Proval,
Luiz Guzman, Leo Burmester, Angela Bassett, Chazz Palminteri, Sam Raimi, Tony
Sirico, Kim Coates, Marshall Bell, Leo Burmester.
Marie (Anne
Parillaud) é uma vampira que se alimenta apenas de bandidos. Ao atacar um
chefão mafioso (Robert Loggia), Anne não consegue matar o sujeito, fato que o
transforma em vampiro. O sujeito utiliza seu novo “dom” para transformar seus
capangas em vampiros. Para deter o criminosos, Anne se aproxima de uma detetive
(Anthony LaPaglia), que se torna seu parceiro na caça aos novos vampiros. O
diretor John Landis, especialista em comédias, já não estava nos melhores dias
da carreira quando comandou este longa, mesmo assim a mistura de filme policial
com humor negro rende algumas boas sequências com muito sangue e violência. Um
filme razoável, nada mais do que isso.
Um
Estranho Vampiro (Vampire’s Kiss, EUA, 1988) – Nota 5
Direção
– Robert Bierman
Elenco
– Nicolas Cage, Maria Conchita Alonso, Jennifer Beals, Kasi Lemmons, Bob Lujan,
Elizabeth Ashley, Jennifer Lund.
O
editor Peter (Nicolas Cage) acredita ter seduzido a bela Rachel (Jennifer
Beals), sem saber que a jovem é uma vampira e tem outras intenções. Durante o
sexo, Rachel morde Peter. No dia seguinte, Peter começa a sofrer com a
transformação que acontece aos poucos. A luz que incomoda, o desejo por sangue e
outras situações atormentam o sujeito, que chega a procurar uma psicanalista
(Elizabeth Ashley) que não acredita em sua história. Para complicar ainda mais,
Peter sofre pelo desejo de morder sua voluptuosa secretaria Alva (Maria
Conchita Alonso). Recheado de humor negro absurdo e com uma atuação
exagerada de Nicolas Cage, este longa foi um dos primeiros erros da carreira do
ator. O filme vale apenas para ver duas atrizes sensuais dos anos oitenta. A
eterna estrela de “Flashdance” Jennifer Beals e a ex-miss Venezuela Maria
Conchita Alonso.