Transcendence: A Revolução (Transcendence, Inglaterra /
China / EUA, 2014) – Nota 7
Direção – Wally Pfister
Elenco – Johnny Depp, Rebecca Hall, Paul Bettany, Cillian
Murphy, Kate Mara, Cole Hauser, Morgan Freeman, Clifton Collins Jr, Josh
Stewart.
Na sequência inicial, um sujeito (Paul Bettany) vaga de
bicicleta por uma grande cidade, narrando em off que a civilização hoje
sobrevive sem energia elétrica ou qualquer tecnologia. A história volta cinco
anos, quando descobrimos que o narrador é Max Waters, amigo e parceiro de um
brilhante casal de cientistas.
Will (Johnny Depp) e Evelyn Caster (Rebecca
Hall) trabalham em um projeto sobre inteligência artificial, tendo desenvolvido
um computador denominado PIN, que é uma espécie de embrião para um objetivo
maior, de criar um computador vivo, que pense, decida e tenha emoção como um
ser humano qualquer. O trabalho do casal é alvo de protesto de um grupo
terrorista, que após cometer um atentado, praticamente obriga Will
a acelerar seu projeto, resultando em algo inesperado e extremamente perigoso.
O cinema já explorou por diversas vezes o medo do avanço tecnológico sem
limites, que é o ponto principal deste longa. O tema da inteligência artificial
é atual, assim como os grupos que protestam contra este tipo de projeto, seja
pelo medo desta tecnologia cair em mão erradas, por questões politicas e até
mesmo religiosas.
A trama também coloca em discussão a questão de até que o
ponto a tecnologia pode chegar sem se transformar em uma ameaça. Essas
discussões quase filosóficas não chegam a ser aprofundar e são deixadas de lado
na parte final, quando o longa se transforma num filme de ação.
O elenco
competente recheado de bons atores e a ótima parte técnica superam a trama, que
em alguns momentos é irregular, tem furos e um estranho pulo no tempo de dois
anos.
É um filme interessante, mas que fica claro que a premissa poderia ter rendido
algo melhor.
2 comentários:
eu gostei desse filme. eu gostei do eixo do filme, mas realmente fica esquisito. comentei aqui http://mataharie007.blogspot.com.br/2015/10/transcendencia.html
beijos, pedrita
Pedrita - O desenvolvimento é um pouco falho, mas a premissa é bem interessante.
Bjps
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