Youth (Youth, Itália / França / Inglaterra / Suiça, 2015) –
Nota 7,5
Direção – Paolo Sorrentino
Elenco – Michael Caine, Harvey Keitel, Rachel Weisz, Paul
Dano, Madalina Diana Ghenea, Jane Fonda, Emilia Jones.
Fred Ballinger (Michael Caine) é um maestro aposentado que
está passando as férias de verão em um hotel de campo na Suíça, local para onde
viajava todo ano com a esposa. Sem ter muito o que fazer, Fred passa os dias
jogando conversa fora com o amigo e cineasta Mick Boyle (Harvey Keitel), que
prepara um elenco para dirigir um filme que seria seu grande trabalho.
Fred
também troca ideias com um famoso ator (Paul Dano) que se prepara para um papel
em um novo filme, além de conviver com a filha (Rachel Weisz) que acabou de ser
abandonada pelo marido.
Ainda não assisti outros trabalhos do diretor e roteirista
italiano Paolo Sorrentino para comparar, mas aqui fica claro a sensibilidade do
sujeito para contar histórias sobre a vida e principalmente a simpatia pelos
personagens.
A “Juventude” do título é o passado cheio de realizações, alegrias
e tristezas dos veteranos protagonistas, que intercalam diálogos sobre esta época com os problemas atuais da velhice. O interessante é o contraste de
pensamento entre os dois sujeitos.
O maestro se mostra acomodado, querendo se
manter longe do trabalho, inclusive recusando um convite da Rainha da
Inglaterra para reger uma orquestra, enquanto o cineasta ainda pretende
realizar sua obra-prima.
O roteiro de Sorrentino resolve estas situações de
modo inusitado, mostrando que desejo e realidade são bem diferentes e que
muitas vezes o destino decide nosso caminho.
Vale destacar também a cena na
piscina que se tornou o cartaz do filme e que coloca os dois veteranos de boca
aberta frente a beleza nua de Madalina Diana Ghenea, que interpreta a Miss
Universo.
Uma divertida surpresa é um personagem extremamente conhecido
mundialmente, que surge com uma enorme barriga, sendo auxiliado por uma jovem
que carrega um tambor de oxigênio. O personagem é uma homenagem ao sujeito e ao mesmo tempo uma triste constatação sobre sua vida.
Finalizando, o veterano Michael Caine continua
interpretando grandes papéis aos oitenta e três anos de idade e cada vez mais
enriquecendo sua belíssima carreira.
4 comentários:
Um filme muito bonito, de sensibilidade claramente europeia.
Cumps.
Gustavo - É um belo velho filme vida e terceira idade.
Abraço
Por onde anda Harvey Keitel? Nunca mais vi nessa fase da vida.
O filme parece muito bom e muito atual.
Hugo, não sei porque vc não responde ao comentário no blog de quem lhe visitou.
Penso que sua respostas serve de aprendizado para quem ler o blog.
Se vc responde por email, é pior ainda(mais pior-risos)
Liliane - Como citei para você outro dia, infelizmente falta tempo para visitar os blogs amigos diariamente. Nesta semana comentei duas vezes no seu blog sobre assuntos que você postou. Quem comenta no meu blog, eu respondo na própria postagem. Fica estranho eu ir até o blog de um amigo e escrever sobre um assunto que eu postei no meu blog.
Abraço.
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