Estes dois longas policiais produzidos com quase trinta anos de diferença, tem como única ligação o mesmo título nacional, situação que começa a ser corriqueira e que muitas vezes confunde o espectador menos informado.
Sem Perdão (No Mercy, EUA, 1986) – Nota 7
Direção – Richard Pearce
Elenco – Richard Gere, Kim Basinger, Jeroen Krabbé, George Dzundza,
William Atherton, Terry Kinney, Gary Basaraba, Bruce McGill, Ray Sharkey.
Eddie Jillette (Richard Gere) é um policial durão de Chicago, que após
prender um pequeno traficante, descobre que o homem tem uma proposta para
assassinar um poderoso. Junto com o parceiro Joe (Gary Basaraba), eles se
apresentam como matadores de aluguel para o contratante (Terry Kinney) que está
acompanhado da bela Michel (Kim Basinger), mas todos acabam surpreendidos por
outro assassino.
O contratante e Joe são assassinados, enquanto Eddie e Michel sobrevivem. Para vingar o parceiro morto, Eddie deixa de lado as regras policiais e segue o rastro de um chefão do tráfico (Jeroen Krabbé) que vive em New Orleans. Ele também se envolve com Michel, que se torna alvo por ser testemunha do crime.
O contratante e Joe são assassinados, enquanto Eddie e Michel sobrevivem. Para vingar o parceiro morto, Eddie deixa de lado as regras policiais e segue o rastro de um chefão do tráfico (Jeroen Krabbé) que vive em New Orleans. Ele também se envolve com Michel, que se torna alvo por ser testemunha do crime.
Produzido numa época em que Richard Gere e Kim Basinger
eram astros absolutos em Hollywood, este bom filme policial surpreendentemente
fracassou nas bilheterias e recebeu críticas ruins. A história do
policial durão que decide resolver a situação na base da violência é tema
comum ao gênero, porém o filme ganha pontos com as boas cenas de ação que exploram bem os
cenários naturais da região do Rio Mississippi, incluindo no explosivo clímax.
A química entre Richard Gere e a voluptuosa personagem de Kim Basinger também
são destaque.
É um filme indicado para quem gosta de se divertir com tramas
policiais sem exigir muito.
Sem Perdão (Dead Man Down, EUA, 2013) – Nota 6,5
Direção – Niels Arden Oplev
Elenco – Colin Farrell, Noomi Rapace, Terrence Howard,
Dominic Cooper, Isabelle Huppert, F. Murray Abraham.
O chefe do tráfico Alphonse (Terrence Howard) está recebendo
ameaças anônimas e acredita que os responsáveis sejam os traficantes jamaicanos.
Ele invade a sede dos rivais e inicia um violento tiroteio. Os jamaicanos são
assassinados, mas mesmo assim Alphonse é salvo por Victor (Colin Farrell), um
membro de sua gangue que se torna homem de confiança após o fato.
Em paralelo, Victor inicia um flerte com uma vizinha (Noomi Rapace) que tem várias cicatrizes no rosto, consequência de um acidente de carro. O que Victor não imagina é que a jovem tem uma estranha proposta para lhe fazer.
Em paralelo, Victor inicia um flerte com uma vizinha (Noomi Rapace) que tem várias cicatrizes no rosto, consequência de um acidente de carro. O que Victor não imagina é que a jovem tem uma estranha proposta para lhe fazer.
A premissa é
interessante, logo no inicio fica claro que Victor esconde um segredo e com a
entrada da vizinha na trama, o roteiro abre espaço para outras possibilidades,
que infelizmente não são muito bem exploradas.
O diretor dinamarquês Niels
Arden Oplev, responsável pelo ótimo primeiro filme da trilogia Millenium
original, consegue até um criar um bom clima de suspense, com várias sequências
noturnas, o problema é que a trama se torna previsível a partir da metade. A
narrativa também é irregular, com alguns momentos mortos.
No final, comprovamos que a boa premissa foi transformada em um filme burocrático.
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