A Dança da
Morte (The Stand, EUA, 1994) – Nota 7,5
Direção –
Mick Garris
Elenco –
Gary Sinise, Molly Ringwald, Jamey Sheridan, Rob Lowe, Adam Storke, Laura San
Giacomo, Ray Walston, Corin Nemec, Ed Harris, Miguel Ferrer, Matt Frewer,
Shawnee Smith, Ruby Dee, Ossie Davis, Kathy Bates, Sam Anderson, Stephen King.
Um acidente
em um laboratório do governo libera um vírus mortal que mata quase toda a
população da Terra. Os poucos sobreviventes, que não sabem porque estão imunes
ao vírus, começam a sonhar com um local desconhecido e com duas pessoas bem
diferentes. O sonho é um chamado, onde cada sobrevivente deve decidir seu
caminho. Alguns seguem ao encontro de um velha senhora negra (Ruby Dee),
enquanto outros acreditam que a salvação está na sinistra figura de Randall
Flagg (Jamey Sheridan).
Mesmo com efeitos especiais ruins e uma longuíssima
duração de seis horas, esta é a melhor adaptação de uma obra de Stephen King
como minissérie. Algumas pessoas citam “A Tempestade do Século”, mas eu ainda
não tive chance de conferir. Não espere cenas de ação ou apocalipse sangrento
como a série “The Walking Dead”, o ponto principal é o embate psicológico entre
o bem e o mal. As alianças e traições entre os personagens durante o percurso
até o local do sonho são outros pontos interessantes. Pode parecer estranho,
mas mesmo com a longa duração, a trama não cansa. A narrativa e os bons
personagens prendem a atenção do inicio ao fim. A dica é assistir em duas ou
três partes.
It (It,
EUA, 1990) – Nota 7
Direção –
Tommy Lee Wallace
Elenco –
Richard Thomas, Annette O'Toole, Tim Reid, Dennis Christopher, Harry Anderson,
Richard Masur, John Ritter, Olivia Hussey, Seth Green, Tim Curry.
Nos anos
sessenta, sete crianças que não são populares, formam um grupo para se defender
dos garotos maiores do colégio e ao mesmo tempo de um demônio que se transforma
em palhaço (Tim Curry). Os garotos conseguem vencer o demônio, mas descobrem
que ele voltará a atacar crianças depois de trinta anos. Eles fazem um pacto
para retornar à cidade quando o demônio voltar. Trinta anos depois, já adultos,
eles voltam para lutar contra o sobrenatural.
A premissa é
extremamente interessante e a primeira parte da história com os garotos é
ótima. A mistura de suspense, terror e amizade lembra um pouco a ótima trama de
“Conta Comigo”, outra obra de Stephen King. A segunda parte com os personagens
adultos não tem a mesma qualidade e peca principalmente pelo péssimo final. Um
ponto de destaque é a interpretação de Tim Curry como o sinistro palhaço. Seu
sorriso irônico e sua presença assustadora são sensacionais.
Rose Red –
A Casa Adormecida (Rose Red, EUA / Canadá, 2002) – Nota 7
Direção – Craig R. Baxley
Elenco –
Nancy Travis, Matt Keeslar, Kimberly J. Brown, David Dukes, Judith Ivey,
Melanie Lynskey, Matt Ross, Julian Sands, Kevin Tighe, Julia Campbell, Emily
Deschanel, Jimmi Simpson
A parapsicóloga Joyce (Nancy Travis) reúne um grupo de
paranormais para passarem alguns dias em uma casa considerada assombrada
chamada “Rose Red”. A casa que fora construída no inicio do século XX, se
tornou amaldiçoada pela morte de alguns trabalhadores durante a construção e
depois pelo desaparecimento de algumas pessoas, entre elas uma tal de Ellen
Rimbauer. Não demora para fatos estranhos de todos os tipos ocorrerem, desencadeando
medos e revelando segredos dos paranormais.
Stephen King escreveu o roteiro pensando
exatamente em uma minissérie e por este motivo os vários personagens são bem
desenvolvidos durante as mais de quatro horas de duração. Mesmo sem grandes
surpresas e a trama seguindo o estilo dos filmes sobre casas assombradas, a minissérie rende bons sustos para quem gosta do gênero. Como curiosidade, consta que
antes do projeto sair do papel, Steven Spielberg estava interessante em
produzir a obra, fato que não se confirmou.
Fenda no
Tempo (The Langoliers, EUA, 1995) – Nota 5,5
Direção –
Tom Holland
Elenco –
Dean Stockwell, Bronson Pinchot, Kate Maberly, Patricia Wettig, David Morse,
Stephen King, Frank Faison.
Em um avião
que segue em direção a Boston, alguns passageiros e tripulantes adormecem,
inclusive o piloto (David Morse). Ao acordarem, descobrem que apenas dez
pessoas ficaram no avião, que ainda está no ar. O piloto não consegue contato
pelo rádio e por isso decide levar a aeronave para um aeroporto menor na região
do Maine. Ao pousar, outro susto, o aeroporto está vazio. A partir daí, as dez
pessoas tentam descobrir o que ocorreu.
Esta é uma das adaptações mais picaretas de uma obra de Stephen King, desde a história, passando pelos personagens,
chegando até os péssimos efeitos especiais. A tradução do título nacional
entrega o mistério e os “langoliers” do título original são de uma total
bizarrice. Para quem tiver curiosidade, prepare-se para encarar três horas de
absurdos
4 comentários:
eu vejo poucas séries. agora q dá pra ver pelo controle remoto comecei a ver algumas. assim posso ver e parar qd quero. perco muito séries se assistir só nos dias que passa aí não quero continuar a ver. adoro stephen king. beijos, pedrita
Pedrita - Estas minisséries eu assisti já faz algum tempo. Também preciso sempre arrumar um espacinho de tempo para conseguir acompanhar séries.
Bjos
Adoro seriados. Vejo os que tem no Netflix(adoro).
E gosto, gosto muito, de Stephen King.
Mas acho que não aguentaria vê 6 h de uma só vez.
Liliane - O ideal é dividir em duas ou três partes, seis horas é puxado demais,
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