sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Mergulho Profundo & Imensidão Azul


Mergulho Profundo (Pioneer, Noruega / Alemanha / Suécia / França / Finlândia, 2013) – Nota 6
Direção – Erik Skjoldberg    
Elenco – Aksel Hennie, Wes Bentley, Stephen Lang, Stephanie Sigman, Jonathan LaPaglia, Ane Dahl Torp, Jorgen Langhelle, Andre Eriksen.

Nos anos setenta, o governo da Noruega descobre petróleo no fundo do Mar do Norte. Para extrair o petróleo é necessário a construção de uma oleoduto submarino. O problema é a questão da profundidade, pois naquela época era impossível algum mergulhador suportar a pressão de um local tão profundo.

Para mudar a situação, os noruegueses se unem a uma empresa americana, que desenvolveu um gás que faz com que os mergulhadores possam aguentar a pressão e trabalhar no fundo do mar. Os problemas aumentam quando dois irmãos mergulhadores sofrem um acidente, com um deles falecendo. O sobrevivente (Aksel Hennie) acredita que a culpa é da empresa e do gás que está afetando o cérebro dos mergulhadores. Sozinho, ele tenta provar a culpa da empresa.

O roteiro se aproveita de um fato real, a construção do duto para exploração do petróleo e as consequências para os mergulhadores, para criar uma trama de ficção sobre como as pessoas são consideradas descartáveis em meio aos chamados grandes projetos.

O filme tem algumas cenas de suspense e um pouco de violência, uma trama um pouco confusa sobre os bastidores do projeto e uma narrativa irregular. As cenas no fundo do mar são estranhas, assim como o treinamento dos mergulhadores nas cápsulas de pressurização. É um filme que tem uma história mais interessante do que a realização.

Imensidão Azul (Le Grand Blue, França / EUA / Itália, 1988) – Nota 7,5
Direção – Luc Besson
Elenco – Jean Marc Barr, Jean Reno, Rosanna Arquette, Paul Shenar, Sergio Castellito, Griffin Dunne, Valentina Vargas.

O francês Jacques Mayol (Jean Marc Barr) e o italiano Enzo Molinari (Jean Reno) são amigos de infância que cresceram apaixonados pelo mar e se tornaram mergulhadores profissionais. A vida os afastou por algum tempo, até que eles se reencontram em um campeonato de mergulho na costa italiana. 

A diferença de personalidades e a disputa pessoal são outros fatores fortes na relação. Jacques é tímido e calado, fato que atrapalha sua relação com Johana (Rosana Arquette), que é fascinada pela sua capacidade em mergulhar por longos períodos. Enquanto Enzo é o típico italiano expansivo, que rouba a cena cada vez que aparece na tela. 

A história é básica, não tem grandes surpresas, os pontos principais estão na estética e nos personagens. A fotografia belíssima transforma o mar quase em um personagem, valorizado pela sensível trilha sonora de Eric Serra. 

Eu gostei, mas considero as quase três horas de duração um pouco exageradas, que tornam o filme cansativo em alguns momentos. Muitos consideram este o melhor trabalho de Luc Besson como diretor, porém ainda tenho como favorito o seu filme anterior, o cultuado “Subway”. 

3 comentários:

Pedrita disse...

não lembro se vi imensidão azul. se vi faz anos. beijos, pedrita

Liliane de Paula disse...

Hugo, vc assiste esses filmes no Kobi(?) mas vê na tela do computador?
Quando o técnico que me dá suporte vier aqui vou pedir para instalar mesmo que não use com essa frequência que vc usa.

Qual os filmes que vc dá nota de 9 para cima?

Sim, Recife tem muitas pontes sobre os Rios Capibaribe e Beberibe.
E moro defronte ao mar de Boa Viagem.

Hugo disse...

Pedrita - Imensidão Azul vale pela fotografia, mas a narrativa é um pouco cansativa.

Liliane - Eu ligo o notebook na tv através de um cabo de imagem e outro de som. A tela do notebook reflete na tv.

Bjos