Em quase vinte anos de carreira, o ator Stephen Dorff passou de jovem promissor para canastrão protagonista de filmes B.
Nesta postagem, comento o trabalho que marcou o auge da carreira do ator em 1994 e também, provavelmente seu pior filme, que foi produzido em 2012.
Os Cinco Rapazes de Liverpool (Backbeat, Inglaterra /
Alemanha, 1994) – Nota 7
Direção – Iain Softley
Elenco – Stephen Dorff, Sheryl Lee, Ian Hart, Gary Bakewell,
Chris O’Neill, Scot Williams, Paul Duckworth, Kai Wiesinger, Jennifer Ehle.
Liverpool, 1960, ainda desconhecida e com cinco integrantes,
a banda “The Beatles” viaja para Hamburgo na Alemanha com o objetivo de tocar
em locais pequenos e quem sabe conseguir um contrato com uma gravadora. Os
amigos John Lennon (Ian Hart) e Stuart Sutcliffe (Stephen Dorff), se aproximam
do músico e artista plástico Klaus Voormann (Kai Wiesenger), que fascinado com
o som da banda, pede para sua namorada, a jornalista Astrid Kirchherr (Sheryl
Lee), ajudar na divulgação na cidade. Não demora para Stuart e Astrid se
apaixonarem. Ele, que também é pintor, fica dividido entre continuar com a
banda ou seguir a carreira de pintor ao lado da nova namorada.
Baseado numa
história que na época era conhecida apenas pelos fãs da banda, o longa fez
sucesso por esta curiosidade e também pela ótima trilha sonora repleta de
canções do grupo inglês. O filme em si é apenas razoável, a trama foca
principalmente na história de amor e nas dúvidas do protagonista. O elenco de
apoio é fraco, os atores que interpretam Paul, George e Ringo são
inexpressivos.
Como informação, Stephen Dorff e Sheryl Lee eram rostos
promissores na época. Ele tinha uma carreira desde criança, que seguiu com
altos e baixos, sem nunca chegar a ser um grande astro. Enquanto isso, Sheryl
Lee ainda aproveitava a fama conseguida pela interpretação de Laura Palmer em
“Twin Peaks”, porém depois deste trabalho sua carreira se apagou. Ainda na
ativa, Sheryl Lee está relegada a pequenos papéis em seriados e filmes menores.
Na Trilha da Vingança (Tomorrow You’re Gone, EUA, 2012) –
Nota 4
Direção – David Jacobson
Elenco – Stephen Dorff, Michelle Monaghan, Willem Dafoe,
Robert LaSardo, Tara Buck.
Ao sair da prisão, Charlie Rankin (Stephen Dorff) vai ao
encontro de um ex-companheiro de cela conhecido como Buda (Willem Dafoe), que o
contrata para assassinar um sujeito. Charlie tem uma espécie de dívida de
amizade com o Buda. Antes de cometer o crime, Charlie cruza o caminho da
prostituta Florence (Michelle Monaghan), com quem se envolve.
A história
basicamente é esta, parece que nada acontece durante os noventa minutos de
duração. A relação entre o dois personagens marginais é estranha e o crime
encomendado não tem grandes explicações. Em meio a tudo isso, o personagem
principal ainda sofre alucinações, filmadas com direito a imagens distorcidas.
Fica difícil analisar um filme tão ruim que tenta ser vendido como cult.
É
provavelmente o pior trabalho do trio principal.
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