Lansky – A
Mente do Crime (Lansky, EUA, 1999) – Nota 6,5
Direção –
John McNaughton
Elenco –
Richard Dreyfuss, Eric Roberts, Anthony LaPaglia, Max Perlich, Beverly
D’Angelo, Illeana Douglas, Matthew Settle, Ryan Merriman, Dean Norris, Robert
Miano.
No final da
vida, o gângster de origem judaica Meyer Lansky (Richard Dreyfus) está sendo
investigado pelo governo e com medo de ir para cadeia, procura uma chance de
sair do país. Enquanto isso, ele relembra sua vida, desde criança no início do
século XX, quando vivia num bairro pobre de Nova York, passando pela
juventude quando começou a cometer delitos, até a idade adulta quando se tornou
um dos chefões mais poderosos do país, sendo parceiro de figuras como Charlie “Lucky”
Luciano (Anthony LaPaglia) e Bugsy Siegel (Eric Roberts).
O roteiro de David
Mamet foca em acontecimentos importantes na vida do sujeito, como o
relacionamento com outros gângsteres e com a esposa (Beverly D’Angelo),
passando por situações como a sua influência no crescimento dos cassinos em
Las Vegas, além é claro, das disputas por poder que resultaram em um enorme número
de assassinatos.
Mesmo tendo a qualidade técnica das produções HBO, este longa
para tv resulta numa obra razoável, que vale apenas como curiosidade para quem
gosta do tema.
Dillinger e Capone (Dillinger e Capone, EUA, 1995) – Nota 4
Direção – Jon Purdy
Elenco – Martin Sheen, F. Murray Abraham, Stephen Davies,
Catherine Hicks, Don Stroud, Michael Oliver, Jeffrey Combs, Michael C. Gwynne.
Chicago, 1934, um sujeito é assassinado dentro de um teatro
e todos acreditam que seja o famoso assaltante John Dillinger (Martin Sheen).
Seis anos depois, Dillinger vive como outro nome em uma área rural ao lado da
esposa (Catherine Hicks) e do filho (Michael Oliver). No mesmo ano, Al Capone
(F. Murray Abraham) é liberado da prisão e deseja recuperar uma fortuna em
dinheiro que deixou escondida em Chicago, local dominado por um novo chefão.
Com ajuda apenas de um fiel assistente (Stephen Davies), Capone descobre que
Dillinger está vivo. Ele arma um plano onde sequestra a família de Dillinger e
o obriga a voltar ao mundo do crime para roubar seu próprio dinheiro.
A
premissa de utilizar personagens reais para criar uma trama de
ficção é interessante, porém o problema é que neste caso nada mais funciona. Os
diálogos primários, os tiroteios mal filmados, as explosões toscas e as
interpretações exageradas dão tom desta produção do lendário Roger Corman, que
aos oitenta e nove anos de idade e após mais de quatrocentos filmes produzidos,
ainda continua na ativa.
Por sinal, a interpretação de F. Murray Abraham (Oscar
de Melhor Ator por “Amadeus”) é uma das mais exageradas da história do cinema,
ao criar um Al Capone totalmente maluco por causa da sífilis. Martin Sheen
ainda interpreta o seu Dillinger com dignidade, mas é pouco para salvar o
longa.
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