November Man: Um Espião que Nunca Morre (The November Man,
EUA / Rússia, 2014) – Nota 6,5
Direção – Roger Donaldson
Elenco – Pierce Brosnan, Luke Bracey, Olga Kurylenko, Bill
Smitrovich, Amila Terzimehic, Lazar Ristovski, Will Patton, Mediha Musliovic,
Eliza Taylor.
Durante uma operação para garantir a segurança de uma
autoridade, o agentes da CIA Deveraux (Pierce Brosnan) e Mason (Luke Bracey) se
desentendem e uma tragédia acontece. Cinco anos depois, Deveraux, que está
aposentado e vivendo em Lausanne na Suiça, é procurado por seu antigo superior
(Bill Smitrovich), que o convida para voltar a ativa numa missão que tem o
objetivo de resgatar uma agente (Mediha Musliovic) que pretende denunciar os
crimes de Arkady Federov (Lazar Ristovski), que é candidato a presidência na
Rússia. Por ser ex-namorado da agente, Deveraux aceita a missão, sem saber que está
se envolvendo numa complexa trama de mentiras e traições.
O diretor australiano
Roger Donalson tem experiência em tramas intrincadas, como demonstram bons
filmes como “Sem Saída” de 1987 com Kevin Costner e o mais recente “Efeito
Dominó” com Jason Statham.
Boa parte da trama aqui é bem conduzida, passando
por vários países como Suiça, Rússia e Sérvia e criando um jogo de gato e rato
entre o experiente personagem de Pierce Brosnan e o jovem agente interpretado
por Luke Bracey. Os problemas surgem na parte final, quando o roteirista cria
uma reviravolta forçada e a solução da trama se mostra apressada e totalmente
clichê.
Mesmo com uma atuação correta e o carisma de sempre, Brosnan demonstra
que aos sessenta anos fica complicado fazer cenas de ação, situação que também
faz o filme perder pontos.
Algo que me irrita é quando a tradução do título
tenta ligar um filme a outro de sucesso, fato que na minha opinião é desonesto,
uma falta de respeito ao espectador comum, que aqui pode imaginar ser mais um
filme da série 007. O subtítulo engraçadinho pode até funcionar em uma comédia,
mas neste caso parece o tipo de piada que quem dá risada é apenas a pessoa que
conta.
2 comentários:
Gostei do filme, principalmente pela presença de Brosnan como protagonista. Gostava dele como James Bond (pelo menos nos dois primeiros filmes). Na verdade, sua presença é o melhor acerto desse longa.E ainda que essa produção fique flutuando intencionalmente a margem da franquia 007 num desenvolvimento batido, me agradei com o resultado pouco expressivo. Obs: o subtítulo não está totalmente correto.
Abraço
Marcelo - O filme diverte, mas poderia ser melhor se tivesse um final mais bem trabalhado.
Abraço
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