segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

November Man: Um Espião que Nunca Morre

November Man: Um Espião que Nunca Morre (The November Man, EUA / Rússia, 2014) – Nota 6,5
Direção – Roger Donaldson
Elenco – Pierce Brosnan, Luke Bracey, Olga Kurylenko, Bill Smitrovich, Amila Terzimehic, Lazar Ristovski, Will Patton, Mediha Musliovic, Eliza Taylor.

Durante uma operação para garantir a segurança de uma autoridade, o agentes da CIA Deveraux (Pierce Brosnan) e Mason (Luke Bracey) se desentendem e uma tragédia acontece. Cinco anos depois, Deveraux, que está aposentado e vivendo em Lausanne na Suiça, é procurado por seu antigo superior (Bill Smitrovich), que o convida para voltar a ativa numa missão que tem o objetivo de resgatar uma agente (Mediha Musliovic) que pretende denunciar os crimes de Arkady Federov (Lazar Ristovski), que é candidato a presidência na Rússia. Por ser ex-namorado da agente, Deveraux aceita a missão, sem saber que está se envolvendo numa complexa trama de mentiras e traições. 

O diretor australiano Roger Donalson tem experiência em tramas intrincadas, como demonstram bons filmes como “Sem Saída” de 1987 com Kevin Costner e o mais recente “Efeito Dominó” com Jason Statham. 

Boa parte da trama aqui é bem conduzida, passando por vários países como Suiça, Rússia e Sérvia e criando um jogo de gato e rato entre o experiente personagem de Pierce Brosnan e o jovem agente interpretado por Luke Bracey. Os problemas surgem na parte final, quando o roteirista cria uma reviravolta forçada e a solução da trama se mostra apressada e totalmente clichê. 

Mesmo com uma atuação correta e o carisma de sempre, Brosnan demonstra que aos sessenta anos fica complicado fazer cenas de ação, situação que também faz o filme perder pontos. 

Algo que me irrita é quando a tradução do título tenta ligar um filme a outro de sucesso, fato que na minha opinião é desonesto, uma falta de respeito ao espectador comum, que aqui pode imaginar ser mais um filme da série 007. O subtítulo engraçadinho pode até funcionar em uma comédia, mas neste caso parece o tipo de piada que quem dá risada é apenas a pessoa que conta.

2 comentários:

Marcelo Keiser disse...

Gostei do filme, principalmente pela presença de Brosnan como protagonista. Gostava dele como James Bond (pelo menos nos dois primeiros filmes). Na verdade, sua presença é o melhor acerto desse longa.E ainda que essa produção fique flutuando intencionalmente a margem da franquia 007 num desenvolvimento batido, me agradei com o resultado pouco expressivo. Obs: o subtítulo não está totalmente correto.

Abraço

Hugo disse...

Marcelo - O filme diverte, mas poderia ser melhor se tivesse um final mais bem trabalhado.

Abraço