Sangue no
Gelo (The Frozen Ground, EUA, 2013) – Nota 7
Direção –
Scott Walker
Elenco –
Nicolas Cage, John Cusack, Vanessa Hudgens, Dean Norris, Radha Mitchell, Kevin
Dunn, Ryan O’Nan, Curtis “50 Cent” Jackson, Brad William Henke, Michael
McGrady, Katherine LaNasa, Gia Mantegna, Kurt Fuller, Robert Forgit, Matt
Gerald, Jodi Lyn O’Keefe.
Em 1983, na cidade de Anchorage no Alasca, a jovem prostituta
Cindy (Vanessa Hudgens) é encontrada escondida em um apartamento, algemada e
desesperada, alegando ter sido violentada por um sujeito chamado Bob Hansen
(John Cusack), que tentou transportá-la em um pequeno avião. Cindy diz que
conseguiu fugir antes do avião decolar.
Como a história era maluca, Cindy uma
prostituta e Bob aparentemente um comum pai de família dono de uma padaria, o detetive
responsável ignora a acusação, porém o policial de uniforme que a encontrou
(Ryan O’Nan) acredita que seja tudo verdade e envia por conta própria
documentos do caso para outra departamento, chegando até as mãos do detetive
Jack Halcombe (Nicolas Cage), que dias antes foi designado para resolver o caso
de um corpo mutilado de mulher encontrando na floresta. Os dois casos parecem
estar ligados, principalmente porque outras garotas com o mesmo perfil estão
desaparecidas na região. É o início da caçada de Halcombe para provar que
Hansen é na verdade um assassino cruel.
Baseado na história real de um dos
maiores serial killers da história do Alasca, este longa tem uma ótima premissa
e a escolha correta do novato diretor neozelandês Scott Walker em não esconder
a identidade do assassino, deixando a caçada em aberto para o espectador.
Por
outro lado, Walker se perde na condução da narrativa que se mostra irregular e
no desperdício de alguns personagens que praticamente somem da trama, como os
policiais interpretados por Ryan O’Nan e Dean Norris, que a princípio parecem
ter importância maior na história.
Vale destacar a ex-estrelinha da Disney
Vanessa Hudgens tentando fazer a clássica mudança de adolescente certinha para uma
atriz de respeito através do papel ousado de uma prostituta, que tem até mesmo
uma cena mais forte dançando em uma boate.
A curiosidade maior é o reencontro
de Nicolas Cage e John Cusack dezesseis anos depois do ótimo “Con-Air – A Rota
da Fuga”, agora num momento bem diferente da carreira dos dois. Em 1997 eram
astros respeitados, hoje sofrem com trabalhos irregulares dos últimos anos.
3 comentários:
Gostei da sinopse, vou procurar esse filme! Cara, não acredito que já se passaram dezesseis anos desde Con Air....me lembro como parece que foi ontem eu lendo sobre ele na sessão de lançamentos da extinta revista SET....
Filme bom, mas eu tava esperando mais. O bom mesmo é que não reclamaram do Nick Cage :D
~GoodWood
Jefferson - O tempo passa rápido, tenho a mesma sensação, parece que o filme foi lançado faz pouco tempo.
Anônimo - Também acho que Cage ficou marcado e muitos adoram detonar o sujeito. Realmente aqui a atuação dele e o filme são satisfatórios.
Abraço
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