sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

O Código & Código Para o Inferno


O Código (Safe, EUA, 2012) – Nota 6,5
Direção – Boaz Yakin
Elenco – Jason Statham, Catherine Chan, Robert John Burke, James Hong, Anson Mount, Chris Sarandon, Reggie Lee, Joseph Sikora.

Na China, a garotinha Mei (Catherine Chan) demonstra na escola um talento especial para matemática, fato que faz com que seja sequestrada por um chefão mafioso (James Hong) que a leva para os Estados Unidos onde é obrigada a utilizar seu dom para controlar as finanças da organização criminosa. Ao mesmo tempo, o ex-policial Luke Wright (Jason Stathan) está envolvido em lutas de MMA arranjadas pela Máfia Russa. O destino faz com que estes dois personagens se cruzem em meio a uma disputa dos grupos criminosos e tenham de se unir para sobreviver. 

Seguindo o estilo do filmes que Statham está habituado a protagonizar, inclusive repetindo o personagem durão, solitário e no fundo de coração mole, este longa não apresenta novidades, mas é competente na proposta de ser uma diversão descompromissada. O ritmo ágil, os personagens caricatos e as cenas de ação repletas de cortes rápidos são situações comuns aos filmes atuais do gênero, que muitas vezes exageram na dose e em outras resultam numa obra divertida, como é o caso deste trabalho.   

Código Para o Inferno (Mercury Rising, EUA, 1998) – Nota 7
Direção – Harold Becker
Elenco – Bruce Willis, Alec Baldwin, Miko Hughes, Chi McBride, Kim Dickens, Robert Stanton, Carrie Preston, Peter Stormare, John Carroll Lynch, Kevin Conway, Lindsey Ginter, John Doman, Bohdi Pine Elfman, Camrym Manheim, Richard Riehe.

Um garoto autista (Miko Hughes) desvenda um código secreto do governo americano e por este motivo tem seus pais assassinados. O garoto fica escondido e sobrevive. O encarregado para investigar os assassinatos é o agente do do FBI Art Jeffries (Bruce Willis), um sujeito mal visto pelos superiores e que fora relegado a cuidar de casos sem importância. O caso que para muitos deveria ser encerrado como um assassinato cometido pelo pai do garoto e com o suicídio em sequência, desperta a dúvida em Jeffries, que não demora para descobrir que o próximo alvo é o próprio garoto autista e ele é a única pessoa que pode protegê-lo. 

Como uma trama típica dos filmes de conspiração, onde um inocente se torna alvo por ter descoberto algum segredo, este competente suspense prende a atenção do espectador, tendo ainda Bruce Willis no auge da carreira de herói de ação. 

Como curiosidade, o garoto Miko Hughes teve vários trabalhos quando criança, sendo o mais conhecido o de filho da personagem de Heather Langenkamp em “O Novo Pesadelo – O Retorno de Freddy Krueger” dirigido por Wes Craven e sendo um dos melhores filmes da série. Infelizmente como muitas crianças, Miko Hughes não conseguiu destaque como ator adulto. 

3 comentários:

Anônimo disse...

Vi Código para o Inferno há anos. Na época, achei um "bom" filme.
!uanto ao destino de Miko Hughes, faz parte da maioria dos astros mirins.

Hugo disse...

Kleiton - A transição de ator mirim para adulto é sempre extremamente complicada.

Abraço

Anônimo disse...

Alguns ao menos encaram o "fim do estrelato" numa boa, e tiveram pais competentes em gerenciamento financeiros. Mas outros.... os tablóides cuidam deles. :-)