O Código (Safe, EUA, 2012) – Nota 6,5
Direção –
Boaz Yakin
Elenco –
Jason Statham, Catherine Chan, Robert John Burke, James Hong, Anson Mount,
Chris Sarandon, Reggie Lee, Joseph Sikora.
Na China, a garotinha Mei (Catherine Chan) demonstra na
escola um talento especial para matemática, fato que faz com que seja sequestrada
por um chefão mafioso (James Hong) que a leva para os Estados Unidos onde é
obrigada a utilizar seu dom para controlar as finanças da organização
criminosa. Ao mesmo tempo, o ex-policial Luke Wright (Jason Stathan) está
envolvido em lutas de MMA arranjadas pela Máfia Russa. O destino faz com que
estes dois personagens se cruzem em meio a uma disputa dos grupos criminosos e
tenham de se unir para sobreviver.
Seguindo o estilo do filmes que Statham está
habituado a protagonizar, inclusive repetindo o personagem durão, solitário e
no fundo de coração mole, este longa não apresenta novidades, mas é competente
na proposta de ser uma diversão descompromissada. O ritmo ágil, os personagens
caricatos e as cenas de ação repletas de cortes rápidos são situações comuns aos
filmes atuais do gênero, que muitas vezes exageram na dose e em outras resultam
numa obra divertida, como é o caso deste trabalho.
Código Para o Inferno (Mercury Rising, EUA, 1998) – Nota 7
Direção – Harold Becker
Elenco –
Bruce Willis, Alec Baldwin, Miko Hughes, Chi McBride, Kim Dickens, Robert
Stanton, Carrie Preston, Peter Stormare, John Carroll Lynch, Kevin Conway,
Lindsey Ginter, John Doman, Bohdi Pine Elfman, Camrym Manheim, Richard Riehe.
Um garoto autista (Miko Hughes) desvenda um código secreto
do governo americano e por este motivo tem seus pais assassinados. O garoto fica
escondido e sobrevive. O encarregado para investigar os assassinatos é o agente
do do FBI Art Jeffries (Bruce Willis), um sujeito mal visto pelos superiores e
que fora relegado a cuidar de casos sem importância. O caso que para muitos deveria
ser encerrado como um assassinato cometido pelo pai do garoto e com o suicídio em
sequência, desperta a dúvida em Jeffries, que não demora para descobrir que o
próximo alvo é o próprio garoto autista e ele é a única pessoa que pode
protegê-lo.
Como uma trama típica dos filmes de conspiração, onde um inocente
se torna alvo por ter descoberto algum segredo, este competente suspense prende
a atenção do espectador, tendo ainda Bruce Willis no auge da carreira de herói
de ação.
Como curiosidade, o garoto Miko Hughes teve vários trabalhos quando
criança, sendo o mais conhecido o de filho da personagem de Heather Langenkamp em
“O Novo Pesadelo – O Retorno de Freddy Krueger” dirigido por Wes Craven e sendo
um dos melhores filmes da série. Infelizmente como muitas crianças, Miko Hughes
não conseguiu destaque como ator adulto.
3 comentários:
Vi Código para o Inferno há anos. Na época, achei um "bom" filme.
!uanto ao destino de Miko Hughes, faz parte da maioria dos astros mirins.
Kleiton - A transição de ator mirim para adulto é sempre extremamente complicada.
Abraço
Alguns ao menos encaram o "fim do estrelato" numa boa, e tiveram pais competentes em gerenciamento financeiros. Mas outros.... os tablóides cuidam deles. :-)
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