quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Invocação do Mal

Invocação do Mal (The Conjuring, EUA, 2013) – Nota 8
Direção – James Wan
Elenco – Patrick Wilson, Vera Farmiga, Lili Taylor, Ron Livingston.

Em 1971, o casal Roger (Ron Livingston) e Carolyn Perron (Lili Taylor) se muda com as cinco filhas para uma enorme casa na zona rural de Rhode Island. O que eles imaginavam ser uma vida tranquila, se transforma em pesadelo quando fatos estranhos começam a ocorrer dentro da casa. Portas abrindo e fechando sozinhas e barulhos estranhos entre as paredes são apenas o início do terror. Quando espíritos começam a atacar a família, Carolyn procura ajuda com um famoso casal de especialistas em fenômenos sobrenaturais. A sensitiva Lorraine Warren (Vera Farmiga) e seu marido Ed (Patrick Wilson) percebem rapidamente que a casa está tomada por espíritos e que a família corre grande perigo. 

O diretor malaio James Wan deu um novo gás ao gênero de terror quando comandou o primeiro “Jogos Mortais”. Com uma trama que chegava a ser doentia e com doses cavalares de suspense, ele criou uma lucrativa franquia, que mesmo decaindo na qualidade nos filmes seguintes, não se pode ignorar que o original é um ótimo longa. Depois de alguns outros trabalhos razoáveis, Wan teve sucesso com “Sobrenatural”, que por sinal eu ainda não assisti e voltou realmente a acertar mão neste ótimo “Invocação do Mal”. 

Partindo de uma história real, Wan utilizou com inteligência os clichês do gênero, criando sequências que assustam muito pelo clima e pela sugestão, chegando até o explosivo clímax do exorcismo. Um diretor que alcança o objetivo de um filme de terror e suspense que é assustar, sem apelar para o sangue fácil, merece todos os elogios. 

Os destaques do elenco são as mulheres, com Vera Farmiga competente como a sensitiva e Lili Taylor interpretando com perfeição a mãe atormentada. 

Para fãs do gênero como eu, é sempre bom ver novos filmes que fogem do lugar comum do sangue pelo sangue.

5 comentários:

Anônimo disse...

O filme é realmente bom, mas eu não gostei do final, esperava que ele fosse mais tragico. Como eu não creio no sobrenatural fica dificil imaginar aquilo acontecendo na vida real.
~GoodWood

Gustavo disse...

Em pleno acordo. Um suspense sobrenatural 100% eficaz. James Wan não se deixou enquadrar por Saw, ainda bem.

Hugo disse...

Anônimo - É complicado acreditar que aquilo realmente aconteceu, nas analisando apenas o filme, o resultado foi interessante.

Gustavo - Wan tem talento para o gênero.

Abraço

Pedrita disse...

é muito bom realmente. beijos, pedrita

Hugo disse...

Pedrita - É um filme que assusta.

Bjos