Os Fantasmas se Divertem (Beetlejuice, EUA, 1988) – Nota 8
Direção –
Tim Burton
Elenco –
Michael Keaton, Alec Baldwin, Geena Davis, Jeffrey Jones, Catherine O'Hara,
Winona Ryder, Glenn Shadix.
Adam (Alec Baldwin) e Barbara (Geena Davis) é o típico casal
americano que vive feliz em uma bela casa do subúrbio. Durante uma viagem, o
casal sofre um acidente ao cair com o carro dentro de um rio. Quando acordam,
eles não se lembram como voltaram para casa e ficam surpresos ao ver pessoas
estranhas entrando no local.
Não demora para perceberem que eles morreram no
acidente e que estão presos na casa numa espécie de purgatório. Os novos
moradores são Charles (Jeffrey Jones), sua esposa Delia (Catherine O’Hara) e a
filha gótica Lydia (Winona Ryder). Como não conseguem expulsar os "invasores" da casa, Adam e Barbara decidem procurar ajuda no além, onde
encontram um especialista em “exorcizar vivos”, o maluco Beettlejuice (Michael
Keaton).
Na época do lançamento, o diretor Tim Burton tinha apenas trinta anos
de idade e um longa no currículo, a comédia “As Grandes Aventuras de
Pee-Wee”, trabalho feito por encomenda para o então famoso personagem de tv Pee-Wee
Herman.
Pouco se esperava deste “Os Fantasmas se Divertem”, mas para surpresa
geral, surgiu aqui um dos maiores diretores das últimas décadas, que chamou
atenção pelo visual extremamente original e colorido, a trama divertida e o
ótimo elenco, com destaque para a grande atuação de Michael Keaton, que criou
um dos grandes personagens dos anos oitenta.
O cinismo, o falatório exagerado, a
falta de caráter e as confusões que seu personagem cria são sensacionais, tendo
o apoio de coadjuvantes competentes, como os patéticos Jeffrey Jones e
Catherine O’Hara, o impagável gordinho Glenn Shadix e ainda uma Winona Ryder
perfeita como a adolescente rebelde.
A atuação de Keaton empolgou tanto Tim Burton,
que o diretor praticamente obrigou a Warner a contratar o ator para viver Batman
no filme que comandaria em seguida. A escolha de Keaton revoltou os fãs do
personagem, mas seu desempenho pode ser considerado bom como o Homem-Morcego, mesmo que hoje o filme esteja abaixo da fantástica trilogia de Christopher Nolan.
Com algumas sequências inesquecíveis como a
dança na sala de jantar ao som da clássica “Banana Boat Song (Day O)” de Harry
Belafonte e o pó de encolher cabeças, Tim Burton mostrou um belo cartão de
visitas, confirmando o talento nos trabalhos posteriores.
4 comentários:
Adoro, até hoje um dos meus preferidos de Tim Burton.
bjs
Amanda - Também é um dos meus preferidos.
Bjos
Vi no cinema, na época em que foi lançado mesmo.
Clássico entre as comédias de terror!
Léo - Comédia de terror extremamente divertida.
Abraço
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