Rinha (La Riña, Brasil, 2008) – Nota 7,5
Direção – Marcelo Galvão
Elenco – Christiano Cochrane, Warley Santana, Leonardo
Miggiorin, Elder Torres, Maytê Piragibe, Dannilu, Deto Montenegro, Paola
Oliveira, Guilherme Magon, Anna Ludmilla, Oswaldo Lot.
As vezes aparecem filmes que analisando puramente como
cinema encontramos diversas falhas, mas que ao final da projeção percebemos que
ele prendeu a atenção e atingiu o objetivo de entreter. É o caso deste polêmico
e violento “Rinha”, terceiro longa do diretor Marcelo Galvão.
Sua estreia no razoável “Quart4B” pecou pelo exagero na parte final, enquanto “Bellini e o Demônio” se mostrou um trabalho completamente equivocado e pretensioso. Aqui novamente Galvão apresenta seus defeitos, como a câmera nervosa em várias cenas, enquadramentos estranhos e principalmente um elenco muito ruim, mas isto acaba em segundo plano pela realidade crua da história, que mostra a podridão escondida por trás de jovens da elite.
Sua estreia no razoável “Quart4B” pecou pelo exagero na parte final, enquanto “Bellini e o Demônio” se mostrou um trabalho completamente equivocado e pretensioso. Aqui novamente Galvão apresenta seus defeitos, como a câmera nervosa em várias cenas, enquadramentos estranhos e principalmente um elenco muito ruim, mas isto acaba em segundo plano pela realidade crua da história, que mostra a podridão escondida por trás de jovens da elite.
O longa começa avisando ser baseado em
fatos reais, para rapidamente entrar a narração de Patrick (Christiano
Cochrane, ator canastrão, filho da apresentadora Marília Gabriela e presente em
todos os filmes de Marcelo Galvão), um playboy que diz ter estudado numa escola
americana da classe alta e que comanda “A Rinha” junto com o homossexual Garcia
(Dannilu).
Narrando de uma forma cínica e preconceituosa, Patrick apresenta
todos os participantes da festa regada a bebidas, drogas, mulheres e altas
apostas nas violentas lutas sem regras dentro de uma piscina vazia. A história
se passa em apenas uma noite, naquela que foi a última “Rinha” no local.
Mesmo sendo
infinitamente inferior na questão do talento do diretor e do orçamento, o longa
lembra o estilo dos trabalhos de Guy Ritchie.
Como informação, grande parte do
longa é falado em inglês, segundo o diretor, o objetivo era atingir o mercado
internacional.
Para quem gosta de um filme diferente e violento, este é uma boa
pedida.
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