Armação Perigosa (Street Smart, EUA, 1987) – Nota 6,5
Direção –
Jerry Schatzberg
Elenco –
Christopher Reeve, Kathy Baker, Mimi Rogers, Jay Patterson, Andre Gregory,
Morgan Freeman, Anna Maria Horsford, Erik King.
O jornalista Jonathan Fisher (Christopher Reeve) é
pressionado pelo dono da revista onde trabalha (Andre Gregory) para conseguir
uma reportagem de impacto. Suas ideias são rejeitadas, sendo que a única que
desperta o interesse no chefe é sobre o mundo da prostituição. Jonathan promete
fazer uma matéria sobre um dia na vida de um cafetão, porém ele não contava que
sujeito algum aceitaria ser o personagem principal.
Para tentar enganar seu
chefe, Jonathan inventa uma história que se torna capa da revista e o
transforma em sensação, inclusive ganhando um programa de tv com reportagens
investigativas, o “Street Smart” do título.
Como tudo que começa com uma mentira tende a dar errado, um promotor (Jay Patterson) passa a pressionar Jonathan acreditando que sua matéria se refere a um cafetão verdadeiro conhecido como “Fast Black” (Morgan Freeman) que está sendo processado pelo assassinato de um sujeito que espancava uma de suas garotas.
Como tudo que começa com uma mentira tende a dar errado, um promotor (Jay Patterson) passa a pressionar Jonathan acreditando que sua matéria se refere a um cafetão verdadeiro conhecido como “Fast Black” (Morgan Freeman) que está sendo processado pelo assassinato de um sujeito que espancava uma de suas garotas.
A
premissa é interessante ao misturar o jornalismo sensacionalista com o mundo da
prostituição de rua, o problema é que o roteiro é um pouco confuso ao tentar
criar reviravoltas jurídicas e uma espécie de vingança no final.
O grande destaque é a atuação de Morgan
Freeman, que na época já estava com quarenta anos e era praticamente um
desconhecido, inclusive com seu nome sendo apenas o sexto nos créditos iniciais. Mesmo com o filme sendo irregular, o papel do violento cafetão
lhe rendeu uma merecida indicação ao Oscar e abriu caminho para se tornar um
astro.
Apesar do protagonista ser Christopher Reeve, nas cenas entre os dois
dá até pena do eterno Superman, que acaba sendo engolido pela força de Freeman.
É mais um longa que vale como curiosidade para quem gosta de produções dos anos oitenta, já que tudo lembra a época, desde a trilha sonora, passando pelas roupas e até os cortes de cabelo.
É mais um longa que vale como curiosidade para quem gosta de produções dos anos oitenta, já que tudo lembra a época, desde a trilha sonora, passando pelas roupas e até os cortes de cabelo.
Como informação, esta foi outra produção de Menahem Golam e Yoram
Globus que naufragou nas bilheterias e fazia parte de um contrato da dupla com
Christoper Reeve para dois filmes, que no mesmo ano enterraram a franquia Superman
com o péssimo “Superman IV: Em Busca Paz”.
2 comentários:
Pô se vc não escreve sobre esse filme, eu nem saberia da existência dele. Vou tentar assistir. Grande abs.
www.cinemaniac2008.blogspot.com
Thi - Vale pela visita, estou linkando seu blog aqui.
Abraço
Postar um comentário