A Dama de Ferro (The Iron Lady, Inglaterra / França, 2007) –
Nota 7
Direção – Phyllida Lloyd
Elenco –
Meryl Streep, Jim Broadbent, Susan Brown, Alexandra Roach, Iain Glen, Harry
Lloyd, Nicholas Farrell, Anthony Head, Juliam Wadham, Richard E. Grant.
No final da vida, a ex-Primeira Ministra Britânica Margareth
Thatcher (Meryl Streep) intercala momentos de lucidez com alucinações onde
conversa com o marido (Jim Broadbent) já falecido. Alguns fatos simples do dia
a dia desencadeiam lembranças na velha senhora e a partir daí o espectador vê
em flashback toda a vida profissional e parte da pessoal da política que ficou conhecida como “A
Dama de Ferro”.
O roteiro de Abi Morgan segue principalmente a vida
profissional de Thatcher, ficando claro que ela mesma deixou de lado sua vida
pessoal, não dando a devida atenção ao bem humorado marido, que por sinal era
seu oposto e negligenciando os filhos, inclusive a filha June (Susan Brown) que
mesmo se preocupando com a mãe já idosa, é tratada com certa frieza.
O roteiro
tenta ainda mostrar um certo remorso de Thatcher com sua vida familiar,
principalmente quando deseja encontrar o filho que mora na África do Sul e o
máximo de contato que consegue é um rápido telefonema.
Na vida profissional vemos
a influência conservadora do pai (Iain Glen), sua difícil entrada na política
por ser mulher e suas controversas atitudes como Primeira Ministra, que a
transformaram em figura polêmica odiada pela classe trabalhadora britânica.
O
grande destaque é sem dúvida a atuação vencedora do Oscar de Meryl Streep, tanto
na parte física, gestual e no vestuário, como no modo de falar e na forma dura
com que enfrentava as crises e os políticos, inclusive os aliados.
Passa longe de
ser um grande filme, resultando mais num registro histórico sem surpresas de uma
figura que rompeu barreiras, mas que ficou marcada pelo conservadorismo.
5 comentários:
Importante registro de uma figura política na história do cinema. Ótima atuação dessa que é a minha atriz favorita (Meryl Streep).
Abraço!!
Muito boa atuação de Meryl, pra variar.
O filme não é uma grande coisa, mas nos faz refletir sobre o que foi ser a Dama de Ferro em épocas como aquela.
Abraço!
Emerson - A atuação de Meryl Streep é o ponto principal.
Silvia - Foi uma figura importante, mas que também erro muito como política.
Abraço
Concordo que não seja um grande filme, mas achei-o um grande entretenimento. Sabe usar muito bem os flashbacks (ao contrário do terrível Saving Mr. Banks), é muito bem focado na personalidade da biografada, a produção é luxuosa e Streep dispensa comentários.
Gustavo - Eu ainda não assisti "Saving Mr. Banks" para comparar o estilo.
Abraço
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