Direção – Gustavo Taretto
Elenco – Javier Drolas, Pila Lopez de Ayala, Inés Efron,
Adrian Navarro, Rafael Ferro, Carla Peterson.
Em Buenos Aires, dois jovens moram próximos em pequenos
apartamentos, vivem solitários e convivem com suas neuroses. Martin (Javier
Drolas) trabalha construindo sites e pouco sai do seu apartamento, tendo apenas
a companhia de um pequeno cão deixado pela ex-namorada. Mariana (Pilar Lopez de
Ayala) é uma arquiteta que nunca construiu nada e vive como montadora de
vitrines.
O roteiro do diretor Gustavo Taretto utiliza os personagens
principais para narrar suas histórias e as impressões que tem da cidade de
Buenos Aires, vista como um local onde as construções foram feitas para manter as
pessoas longe umas das outras, tendo como exemplo as “Medianeras”, que seria o
lado do prédios que não tem janelas, a chamada “parede cega”.
Logo no início, o
personagem de Martin cita uma série de doenças psicológicas que afligem as
pessoas atualmente, que pelo seu pensamento aumentaram por culpa deste
isolamente causado pelas construções. Ele mesmo toma medicamentos para combater
a síndrome do pânico, enquanto Mariana tem fobia a elevadores. Estes problemas
são mostrados ao longo do filme através de pequenas situações com outros
personagens, principalmente as tentativas de sexo casual que terminam em
frustração.
Não chega a ser um grande filme, mas utiliza bem dois personagens
que poderiam ser pessoas reais para mostrar como as relações estão cada vez
mais distantes e complicadas.
9 comentários:
Filme bem legal, gostei muito quando assisti. Bem contextualizado com o mundo atual.
Gostei muito do tom melancólico dele e das metáforas usadas pelo roteiro!
Eu adorei este filme, especialmente porque ele é simples e fala de pessoas comuns - além de homenagear explicitamente "Manhattan", um dos melhores Woody Allen de todos os tempos...
Abraços
Clênio
www.lennysmind.blogspot.com
www.clenio-umfilmepordia.blogspot.com
Parece ser um filme bem legal, ilustrando bem essa época em que as pessoas não se encontram mais e ficam se correspondendo apenas por mensagens de celular ou de internet.
Ah, eu achei um grande filme, não uma obra-prima do cinema, mas tem um texto e uma contextualização incríveis. Gostei bastante.
bjs
Celo - Extremamente atual e simpático.
J. Bruno - É uma melancolia com toques de esperança.
Clênio - Sem dúvida, "Manhattan" foi uma inspiração do diretor.
Gilberto - É a era das pessoas conectadas.
366 - Valeu pela visita, estou linkando seu blog aqui tb.
Amanda - É um filme simples e atual.
Abraço a todos
Oi, Hugo. Compre este filme só que, ainda, não vi. Teu texto está bem claro. Falarei com mais propriedade quando assití-lo. Valeu...
Maxwell - Foi uma boa escolha a compra do filme.
Abraço
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