domingo, 17 de abril de 2011

Choke - No Sufoco


Choke – No Sufoco (Choke, EUA, 2008) – Nota 7
Direção – Clark Gregg
Elenco – Sam Rockwell, Anjelica Huston, Kelly Macdonald, Brad William Henke, Jonah Bobo, Heather Burns, Paz de la Huerta, Clark Gregg, Joel Grey, Viola Harris, Gillian Jacobs, Matt Malloy, Bijou Phillips, Isiah Whitlock Jr.

Victor Mancini (Sam Rockwell) é viciado em sexo e participa de um grupo de apoio, onde ao invés de tentar se curar, transa com uma garota (Paz de La Huerta) a quem deveria ser uma espécie de mentor. Neste mesmo grupo está seu amigo Denny (Brad William Henke), que se masturba diversas vezes ao dia. A dupla trabalha num parque temático sobre a época da colonização americana, onde estão sempre em conflito com o chefe (Clark Gregg). Os problemas de Victor são ainda maiores, pois sua mãe Ida (Anjelica Huston) sofre de Alzheimer e vive internada em um hospital, onde a única pessoa que se interessa pelo caso é a Dra. Paige (Kelly Macdonald). Victor faz sexo ou pelo menos imagina fazer com todas as mulheres que passam a sua frente, porém começa a sentir atraído pela médica, com quem acaba falhando na hora do sexo e ainda sofre com a curiosidade em saber quem é seu verdadeiro pai, fato ocultado pela mãe.

Esta ciranda de personagens incomuns é baseada numa obra de Chuck Palahniuk, autor também de “O Clube da Luta” e foi adaptada por Clark Gregg, que também dirige o longa e que é mais conhecido pelo papel do ex-marido de Julia Louis Dreyfus na sitcom “The New Adventures of Old Christine”. Mesmo não tendo o talento, nem os recursos de David Fincher, sua direção é competente e tem a ajuda do bom elenco, com destaque para Sam Rockwell que cria um personagem amoral que narra sua vida (sua infância é mostrada em flashback e explica muito da sua personalidade) e mesmo na loucura em que vive, acaba ainda mais confuso quando se apaixona e não sabe lidar com a situação. 

O título “Choke” é explicado no golpe que o personsagem de Rockwell aplica em restaurantes, quando simula estar engasgado com comida, para ser salvo e criar um laço sentimental e se possível financeiro com a pessoa. 

2 comentários:

Rodrigo disse...

Nem o excelente Sam Rockwell me faz ver este filme. Parece de longe uma fraca obra. Abraçosç.

Hugo disse...

Rodrigo - Não chega a ser fraco, mas é um filme estranho.

Abraço