Em meados dos anos oitenta, um diretor chamado Bob Swaim teve a chance de se destacar em dois filmes que poderiam se transformar em sucesso, porém falhou. Apesar dos atores conhecidos, estes dois longas não convencem. Enquanto o suspense e policial "A Farsa" tem uma trama interessante, mas que não cumpre o que promete, o drama político "Uma Intriga Internacional" desperdiça os talentos de Michael Caine e Sigourney Weaver num roteiro confuso e uma direção falha.
A Farsa (Masquerade, EUA, 1988) – Nota 6
Direção – Bob Swain
Elenco – Rob Lowe, Meg Tilly, Kim Cattrall, Doug Savant, John Glover, Dana Delany.
A jovem herdeira Olivia (Meg Tilly) é uma garota doce e ingênua que está cercada por pessoas que querem sua fortuna. Uma das pessoas é seu pretendente Tim Whalen (Rob Lowe), sujeito inescrupoloso que tenta ganhar o coração da garota e ao mesmo tempo participa de um plano para meter a mão no dinheiro.
O longa tem diversos personagens desonestos, que tentam tomar o dinheiro da pobre garota e ao mesmo tempo passar a perna nos cúmplices também. Não é um grande filme, mas tem um roteiro razoável, que escorrega um pouco final.
Uma Intriga Internacional (Half Moon Street, EUA / Inglaterra, 1986) – Nota 5
Direção – Bob Swaim
Elenco – Sigourney Weaver, Michael Caine, Patrick Kavanagh, Keith Buckley, Nadim Sawalha, Vincent Lindon.
A doutora em assuntos árabes Lauren Slaughter (Sigourney Weaver) trabalha num instituto patrocinado pelos países árabes em Londres. Apesar de sua formação acadêmica, ela recebe um salário baixo, sendo também preterida na hora de escolha das vagas para intercâmbio com estes países. Extremamente inteligente, mas descontente com o trabalho, ela recebe um fita que fala sobre um serviço de acompanhantes que pagaria muito bem. Percebendo ser uma chance de ganhar um bom dinheiro, ela se apresenta a agência e começa a trabalhar como acompanhante, se envolvendo com diversas figuras poderosas, incluindo um negociante palestino (Nadim Sawalha) e um lord inglês (Michael Caine) e sem saber numa trama de espionagem.
É uma pena, mas o roteiro é confuso e a trama política não convence. Sigourney Weaver tente colocar sensualidade no papel, com várias cenas de nudez, mas nem isso ajuda. Michael Caine ainda faz o que pode, mas fica difícil melhorar algo, juntando ainda a péssima direção de Bob Swaim.
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