O Albergue (Hostel, EUA, 2005) – Nota 7Direção – Eli Roth
Elenco – Jay Hernandez, Derek Richardson, Eythor Gudjonsson, Barbara Nedeljakova, Jan Vlasak, Rick Hoffman.
Um verdadeiro açougue humano, esta pode ser a definição desta obra produzida por Quentin Tarantino e dirigida pelo especialista Eli Roth.
Dois mochileiros americanos Paxton e Josh (Jay Hernandez e Derer Richardson) estão viajando pela Europa quando conhecem o islandês Oli (Eythor Gudjonsson) em Amsterdam e juntos saem a caça de garotas. Numa noite eles encontram um outro sujeito que indica um albergue em Bratislava na Eslováquia, que estaria cheio de belas garotas dispostas a muito sexo. Chegando na cidade, a princípio eles conseguem o procuram, mas quando o islandês Oli desaparece e os outros dois amigos saem a sua procura, descobrem que existe algo aterrador naquele local.
Para quem criticou “Turistas” por mostrar o Brasil como local perigoso para viajantes, este “O Albergue” consegue assustar qualquer um que tenha pretensão em viajar para Eslováquia. Um detalhe curioso e que deixa dúvidas é se o roteirista brincou para enganar o público e os personagens mochileiros ou se foi mesmo um erro, quando um personagem cita que naquele país existem mais mulheres que homens em virtude da guerra. Pelo que sei houve guerra na Eslovênia, país que pertencia a antiga Iugoslávia. Apesar deste erro e das cenas sanguinolentas quase doentias, o filme cumpre o seu papel como terror e suspense e prende a atenção até o final.
6 comentários:
Com certeza muitos passarão longe dessa cidade da Europa!!!
Filme sanguinário hein?
E aquela cena do olho da mulher pendurado porque estava sendo queimado por um maçarico ( que nojeira)!!! Mais ou menos assim. O ponto ruim do filme é que os principais só chegam no Albergue perto do fim do filme!!!
ABRAÇO
Dados legais sobre o filme.
1- Após a sessão do filme o turismo do país cresceu 4 vezes mais por causa do filme, mas não por causa da história e sim pelo seu centro histórico que realmente é belissimo vendo no filme.
2- Eli Roth pegou vários temas reais e colocou em pratica no filme. Existe mesmo uma organização que mata pessoas, sendo que fica localizado na Tailandia e que muitas vitimas são em realidade, pessoas pobres que se sacrificam para ajudar suas familias. Também Roth pegou a problematica de desaparecimento de turistas em qualquer buraco do mundo e a situação vigente naquela época onde praticamente por causa da politica de Bush, o mundo ver com maus olhos americanos, assim denunciando xenofobia.
E sim, considero um dos filmes de terror mais importantes da decada. mas não por ser extremamente violento ou outra coisa, mas sim por ser demasiadamente real que muitos tem medo de ver o filme não por causa das belissimas cenas de tortura, mas sim que poderia passar com qualquer um a sensação incomoda de que quando estamos longe de casa, somos supectivel ao medo.
Abraços
Eu gostei desse filme.
Muitas pessoas fazem críticas afirmando ser um filme extremamente exagerado e nem um pouco realista. Penso haver realidade o bastante na obra, o que a torna mais assustadora.
Sobre a guerra, foi um erro mesmo. No segundo filme, uma personagem diz o mesmo e uma outra a corrige (usando isso para retificar o primeiro filme).
Já viu o primeiro filme do Eli Roth? Acho melhor que "O Albergue"...
Ricardo - Sangue é o que não falta no longa. É a marca registrada de Eli Roth.
Johnny - Com certeza as cidades do leste europeu são belíssimas para se visitar.
Concordo tb quando vc escreve que Roth usou o medo do desconhecido para assustar o público, com vários litros para sangue para incrementar a história.
Luís - Infelizmente sabemos que mercado negro de órgãos e outros absurdos existem e isso ajudou a Roth a assustar a platéia.
Ainda não vi a parte II, por isso não sabia da correção do diálogo.
Pedro - Vc deve estar falando sobre "A Cabana do Inferno" ("Cabin Fever") e se for este, não sei se é melhor, mas com certeza tb é assustador e sanguinário.
Abraço
Gosto de como este filme é dirigido. Só não sou muito fã do roteiro.
Nota 6.0
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