domingo, 28 de junho de 2020

Os Bad Boys

Os Bad Boys (Bad Boys, EUA, 1995) – Nota 7,5  
Direção – Michael Bay
Elenco – Martin Lawrence, Will Smith, Tea Leoni, Tcheky Karyo, Theresa Randle, Joe Pantoliano, Marg Helgenberger, Nestor Serrano, Julio Oscar Mechoso, Michael Imperioli, Saverio Guerra, Shaun Toub, Kevin Corrigan.

Em Miami, a dupla de detetives Marcus Burnett (Martin Lawrence) e Mike Lowrey (Will Smith) tem pouco tempo para recuperar uma carga de heroína que foi roubada dentro da delegacia. 

A única pista do paradeiro da mercadoria vem de uma garota de programa (Tea Leoni). Em meio a crise, a dupla de policiais e seu chefe (Joe Pantoliano) ainda precisam lidar com uma detetive dos assuntos internos (Marg Helgenberger). 

Este longa policial segue a cartilha dos filmes do gênero dos anos oitenta e noventa ao colocar como parceiros policiais com personalidades distintas, que se completam. O personagem de Martin Lawrence é casado e precisa se equilibrar entre carreira e família, enquanto o de Will Smith é um solteiro mulherengo que gosta de arriscar tudo nas investigações. 

Temos ainda um ótimo vilão vivido pelo francês Tcheky Karyo e uma impagável dupla de policiais latinos (Nestor Serrano e Julio Oscar Mechoso). Esta mistura rende diálogos divertidos e sequências de ações explosivas comandadas por um estreante Michael Bay, que até então era um diretor de videoclipes. 

O estilo agitado de Bay ainda não havia chegado ao exagero de filmes posteriores, sendo um ponto positivo nas cenas de ação. A marcante trilha sonora e a bela fotografia são outros pontos altos. 

O filme também é um marco por ser a então retomada do sucesso da dupla de produtores Don Simpson e Jerry Bruckheimer, que depois de “Um Tira da Pesada I e II” e “Top Gun” estavam em baixa em Hollywood. Este longa foi o inicio de uma série de sucessos de bilheteria que transformaram Bruckheimer em astro fora das telas. Por outro lado, Don Simpson não teve tempo para aproveitar. Ele faleceu de overdose em 1996.

Bad Boys II (Bad Boys II, EUA, 2003) – Nota 6,5
Direção – Michael Bay
Elenco – Martin Lawrence, Will Smith, Jordi Molla, Gabrielle Union, Peter Stormare, Theresa Randle, Joe Pantoliano, Michael Shannon, Jon Seda, Yul Vazquez, Jason Manuel Olazabal, Otto Sanchez, Henry Rollins.

Nesta sequência, os detetives Marcus (Martin Lawrence) e Mike (Will Smith) participam de uma força-tarefa que investiga o chefão cubano Johnny Tapia (Jordi Molla) que tenta dominar o mercado de drogas em Miami, principalmente a venda de ecstasy. Enquanto a dupla tenta chegar ao criminoso, Mike se envolve com a irmã de Marcus (Gabrielle Union). 

Quando comandou este longa, o diretor Michael Bay vinha de uma sequência de sucessos que catapultaram sua carreira. A cada filme, Bay aumentava o exagero na sequências de ação e na quantidade absurda de cortes, tendo chegado ao auge de tudo isso neste filme. 

Muito da comédia e do bom humor do primeiro filme se perde nesta sequência, que é longa na duração e que termina com um explosivo terceiro ato em Cuba. O resultado é muito barulho para pouco conteúdo.

Bad Boys Para Sempre (Bad Boys For Life, EUA, 2020) – Nota 6
Direção – Adil El Arbi & Bilall Fallah
Elenco – Will Smith, Martin Lawrence, Paola Nuñez, Joe Pantoliano, Vanessa Hudgens, Alexander Ludwig, Charles Melton, Kate Del Castillo, Jacob Scipio, Nicky Jam, Theresa Randle, DJ Khaled, Happy Anderson.

Após ser avô e prestes a se aposentar, o detetive Marcus Burnett (Martin Lawrence) muda de ideia depois que seu parceiro Mike Lowrey (Will Smith) sobrevive a uma tentativa de assassinato. O criminoso (Jacob Scipio) estava a serviço de sua mãe (Kate Del Castillo), uma perigosa assassina que fugiu da cadeia e que deseja vingança contra Lowrey. 

Depois de dezessete anos do longa anterior, esta sequência chega com o objetivo de criar ou recriar uma franquia, deixando um ganho enorme para uma nova continuação. Isto seria até interessante se o roteiro fosse bom, mas pelo contrário, a história é apenas uma desculpa para as cenas de ação intercaladas com piadas sem graça e um final que beira o piegas. 

Até mesmo a química entre a dupla principal pouco funciona, principalmente pela fraca atuação de Martin Lawrence e também por um Will Smith trabalhando no piloto-automático. O grupo de policiais jovens que se une a dupla faz lembrar o estilo da franquia “Velozes e Furiosos”, algo que os produtores podem ter pensado para seguir o mesmo estilo. 

Eu ainda prefiro o primeiro filme. Os dois seguintes são dispensáveis.

4 comentários:

Luiz Gomes disse...

Parabéns por mais um filme. Tô vendo meu Vascão na Globo. Breve o nosso Verdão volta.

Luiz Gomes disse...

Parabéns por mais um filme. Tô vendo meu Vascão na Globo. Breve o nosso Verdão volta.

Liliane de Paula disse...

Não tenho vontade de assistir.
Não é meu estilo.

Aguardo tudo sobre Dark, o chato Dark.
Bjs,

Hugo disse...

Luiz - Aqui em SP o governador e o prefeito não demonstram vontade alguma de deixar o futebol voltar ou as pessoas retomarem os trabalhos.

Liliane - Vc não gostou da série?