sexta-feira, 26 de junho de 2020

Midsommar: O Mal Não Espera a Noite

Midsommar: O Mal Não Espera a Noite (Midsommar, EUA / Suécia, 2019) – Nota 6,5
Direção – Ari Aster
Elenco – Florence Pugh, Jack Reynor, Vilhelm Blomgren, William Jackson Harper, Will Poulter, Ellora Torchia, Archie Madekwe.

Uma tragédia familiar deixou a jovem Dani (Florence Pugh) sozinha. Seu namorado Christian (Jack Reynor) está com ela apenas por pena. 

Quando surge o convite de um estudante sueco (Vilhelm Blomgren) para uma viagem de férias de verão até seu país, para eles e os amigos Josh (William Jackson Harper) e Mark (Will Poulter) conhecerem a comunidade em que o rapaz foi criado, Dani vê a chance de esquecer um pouco seus problemas. 

Ao chegar no local isolado, belíssimo por sinal, eles encontram uma comunidade que a princípio parece zelar pela liberdade e felicidade dos moradores, porém que esconde terríveis segredos que serão revelados durante um festival pagão. 

O sucesso de “Hereditário” abriu as portas para o diretor e roteirista Ari Aster comandar este pretensioso longa, principalmente em relação a complexidade da história e os diversos simbolismos inseridos nos estranhos rituais. 

Com certeza o diretor pesquisou muito sobre rituais antigos, cultos e sacrifícios, que ele conseguiu transportar para a tela em sequências assustadoras, com várias delas explorando sexo e fertilidade. 

O grande problema é que Aster estendeu demais a duração (quase duas horas e meia) para dar ênfase em detalhes aos estranhos rituais, que se tornam cansativos. Desde o princípio fica clara a loucura e a inevitável tragédia em que se meteram os visitantes. 

Para quem gosta de cinema antigo, o longa tem algumas semelhanças com o clássico “O Homem de Palha”.

3 comentários:

Anita disse...

Hah I have seen this movie!Terrible but not 6 from me

Btw great blog!

Liliane de Paula disse...

A resenha começa interessante mas depois me deixou desinteressada.
Tenho achado muito bom poder ter acesso a filmes de outros países.
A Netflix e a Primevídeo tem dado essa oportunidade.
Bjs,

Hugo disse...

Anita - Obrigado pelo visita ao blog.

Liliane - A premissa do filme é muito boa. O problema é que da metade em diante tudo fica cansativo com longos rituais.

Bjs