Direção – Ric Roman Waugh
Elenco – Nicolaj Coster Waldau, Omari Hardwick, Lake Bell,
Jon Bernthal, Emory Cohen, Holt McCallany, Jeffrey Donovan, Evan Jones, Juan
Pablo Raba, Matt Gerald, Max Greenfield, Benjamin Bratt, Jessy Schram.
Após vários anos preso, Jacob “Money” (Nicolaj Coster
Waldau) ganha a liberdade. Recebido por um amigo (Jon Bernthal), rapidamente
descobrimos que ele faz parte de uma gangue neonazista e que precisa cumprir
uma missão.
Em seguida, a trama intercala sequências em flashback detalhando
como era a vida de Jacob antes da prisão e como os anos na cadeia o
transformaram em outra pessoa.
O diretor e roteirista Ric Roman Waugh tinha uma
sólida carreira como dublê quando decidiu tentar a sorte como diretor. Antes
deste trabalho ele havia entregado dois bons filmes policiais. O agitado “O Acordo” com Dwayne Johnson e o surpreendente “Felon” com Stephen Dorff e Val
Kilmer, longa que também se passa em uma prisão e tem várias semelhanças com a
obra que comento aqui.
Este “Sem Perdão” surpreende pela complexa trama muito
amarrada e a narrativa desenvolvida de forma competente, prendendo a atenção do
início ao fim, com direito a uma pequena surpresa no desfecho.
Waugh explora
com talento e criatividade os clichês dos filmes de prisão, como as brigas no
páteo, as armas improvisadas e o ódio racial, além de intercalar com um trama
policial paralela sobre uma negociação criminosa.
O ótimo Nicolaj Coster Waldau
acerta na forma de como seu personagem se desenvolve e principalmente como
consegue enfrentar os obstáculos com extrema inteligência.
É um filme que não teve
destaque quando foi lançado, mas que merece ser mais conhecido.
4 comentários:
Bacanudo um dublê dirigir com competência um bom filme.
Trama bem desenvolvida, alinhavada e com direito a surpresa no final.
Levo a indicação.
Luli - O diretor tem talento para filmes neste estilo. Gostei bastante.
Bjs
Só conheço Benjamim Bratt (gosto dele) que deve ter um papel tão secundário.
Acabei de assistir "O.G" que se passa numa prisão.
Liliane - O papel de Benjamin Bratt é pequeno.
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