sexta-feira, 29 de março de 2019

Amor Impossível & O Inglês que Subiu a Colina e Desceu a Montanha


Amor Impossível (Salmon Fishing in the Yemen, Inglaterra, 2011) – Nota 6,5
Direção – Lasse Hallstrom
Elenco – Ewan McGregor, Emily Blunt, Amr Waked, Kristin Scott Thomas, Tom Mison, Rachael Stirling, Conleth Hill.

Alfred Jones (Ewan McGregor) é um funcionário do Ministério da Pesca na Inglaterra especialista na criação de peixes. Ele é obrigado por seu chefe (Conleth Hill) e por uma assessora do governo (Kristin Scott Thomas) a participar de uma reunião com Harriet (Emily Blunt), que trabalha para um sheik do Iémen (Amr Waked) que deseja construir um lago artificial para criação de salmão em pleno deserto. Mesmo a contragosto e apresentando um projeto maluco, Alfred é contratado pelo sheik. 

A premissa absurda que começa pelo estranho título é na verdade um gancho para um drama romântico. Além do projeto, o roteiro explora o casamento falido de Alfred e o relacionamento de Harriet com um soldado que está lutando no Afeganistão, sem contar o personagem do sheik que solta frases como se fosse um guru de autoajuda. 

O filme ganha pontos pela química entre a dupla principal e pela bizarrice do projeto. Uma sequência de ação bem fraquinha que destoa do contexto é um dos pontos falhos. A premissa poderia ter rendido um filme melhor.;

O Inglês que Subiu a Colina e Desceu a Montanha (The Englishman Who Went Up a Hill But Came Down a Mountain, Inglaterra, 1995) – Nota 7
Direção – Christopher Monger
Elenco – Hugh Grant, Tara Fitzgerald, Colm Meaney, Ian McNeice, Ian Hart, Kenneth Griffith.

País de Gales, 1917. Os cartógrafos ingleses Reginald (Hugh Grant) e George (Ian McNeice) chegam a uma pequena cidade que tem como maior orgulho da população uma montanha nos arredores do local. O trabalho dos cartógrafos é medir a altura da montanha. 

Tratados como convidados de honra a princípio, tudo muda quando eles terminam a medição e confirmam que na verdade aquilo seria uma colina e não uma montanha.

O fato desperta a ira dos moradores, principalmente Morgan “The Goat” (Colm Meaney), que vê a atitude dos forasteiros como uma ofensa. Surge a ideia de carregar terra colina acima para aumentar a altura até chegar no mínimo de uma montanha. 

Esta típica comédia inglesa é uma obra inofensiva que brinca com a questão do orgulho popular. As pessoas de fora se tornam inimigas ao questionarem aquilo que os moradores consideram importante, mesmo que não seja algo verdadeiro.

O roteiro explora o conflito de uma forma cômica em algumas sequências e ainda cria um interesse romântico para o personagem de Hugh Grant com o intuito de amenizar ainda mais a trama. 

É basicamente uma sessão da tarde inglesa.

4 comentários:

Rodrigo Mendes disse...

Olá, Hugo! Estou de volta com o blogue. É complicado se manter frequente nas postagens, mas, vamos lá...

Não vi ainda nenhum desses citados, mas confesso que gostei mais da premissa do segundo, adoro um filme inglês.

Ewan McGregor é um daqueles atores que vale a pena conferir, mesmo se o resultado for um tanto irregular. O último que vi com ele foi o encantador Christopher Robin: Um Reencontro Inesquecível.

Hallström tem altos e baixos em sua filmografia. Gosto de alguns, certamente o melhor dele seja mesmo Gilbert Grape.

Abraço!



Hugo disse...

Rodrigo - São dois filmes medianos.

Abraço

Luli Ap. disse...

Que pena que o primeiro é fraquinho, achei interessante esse negócio de criar um lago no deserto :p
Que título grandão o do segundo, filmes tipo sessão da tarde sempre cumprem o prometido entretenimento.

Hugo disse...

Luli - A premissa do primeiro é mais interessante do que o filme. O segundo com Hugh Grant é melhor, mais divertido.

Bjs