Direção – George Stevens
Elenco – Alan Ladd, Jean Arthur, Van Heflin, Brandon De
Wilde, Jack Palance, Ben Johnson, Elisha Cook Jr, Edgar Buchanan, Emile Meyer.
O forasteiro Shane (Alan Ladd) chega a uma região onde
pequenos fazendeiros são pressionados por uma quadrilha liderada por Ryker
(Emile Meyer), que se considera o dono das terras.
Shane é acolhido pelo fazendeiro
Joe (Van Hefiln) e termina por despertar uma paixão platônica na esposa do
sujeito (Jean Arthur) e um sentimento de paternidade no filho Joey (Brandon De
Wilde). Mesmo assim, Shane mantém o respeito e se une a Joe e a outros fazendeiros para enfrentar Ryker.
Considerado um dos grandes clássicos do
western, confesso que esperava mais deste longa. A história do desconhecido que
se une aos oprimidos é uma tema repetido a exaustão no gênero, mesmo que este
tenha sido um dos primeiros longas a retratar o tema.
O ponto que chama a
atenção dos fãs é a forma quase poética como é desenvolvida a relação de
amizade entre Shane e o garotinho Joey. A belíssima fotografia e a sequência da
briga no bar são outros pontos altos, mesmo vendo o
baixinho Alan Ladd detonado um bando de marmanjos.
Por outro lado, algumas
sequências como as que mostram a vida na pequena fazenda e a da festa quebram um
pouco o ritmo.
Vale citar que a interpretação do garotinho Brandon De Wilde lhe
valeu uma indicação ao Oscar de Coadjuvante, assim como a de Jack Palance como
o pistoleiro contratado para enfrentar os fazendeiros.
É um ótimo filme, mas
ainda colocaria outros westerns na frente em questão de qualidade.
4 comentários:
Esse é um daqueles clássicos que mesmo não sendo perfeito traz consigo o impacto de memória afetiva, assisti com meu pai, que era fã número um de westerns (eu herdei dele esse gosto pelo gênero) e fiquei impressionada com a fotografia!
Excelente continuação de semana pra ti e todos aí
Bjs Luli
Café com Leitura na Rede
Luli - Também gosto muito do gênero, estou sempre procurando westerns antigos que ainda nçao conferi.
Bjos
Puxa vida, Allan Ladd?
Não sabia que era baixinho.
Mas era lindo.
E era um dos artista preferido de minha tia Maísa.
E se ela gostava, eu tinha que gostar.
Acho que já vi mas lógico que não me lembro.
Talvez num cinema de subúrbio.
Assisti por indicação sua o Documentário "As 200 crianças do Dr. Korczak".
Muito bom.
Gosto muito de Documentários.
Liliane - Alan Ladd foi um dos grandes astros dos anos cinquenta.
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