Direção – Sean McGinly
Elenco – John Malkovich, Colin Hanks, Emily Blunt, Ricky
Jay, Steve Zahn, Tom Hanks, Griffin Dunne, Debra Monk, Adam Scott, Patrick
Fischler, Wallace Langham.
Desmotivado com o curso de direito, Troy (Colin Hanks)
abandona a universidade e sonha em se tornar escritor. Para pagar as contas,
ele consegue um emprego como secretário do “mentalista” Buck Howard (John
Malkovich), um sujeito que teve fama décadas atrás quando era convidado assíduo
do programa de Johnny Carson.
Esquecido pela mídia, Buck ganha a vida fazendo
apresentações em pequenos teatros pelo país. Seu jeito peculiar de tratar as
pessoas, suas manias e o sonho de voltar a ser famoso causam diversos problemas
para Troy, que mesmo assim cria uma empatia pelo sujeito. A chance de voltar ao
topo aparece de forma inusitada.
O título nacional e o cartaz passam a
impressão de ser uma comédia rasgada, porém o conteúdo se mostra bem mais
interessante. O roteiro explora situações engraçadas criadas pela forma de agir
do protagonista, mas também foca no tema das pessoas que por algum
tempo tiveram fama e que depois foram obrigadas a conviver com o anonimato ou
pelo menos com um número pequeno de fãs.
Buck Howard é aquele sujeito que não
acredita em “modernizar” seu show, para ele o que funciona deve continuar sendo
feito da mesma maneira. O ápice de seu show é a forma como encontra seu
dinheiro do cachê que ele mesmo pede para alguém da plateia esconder durante o
intervalo. Até o final fica a dúvida se aquilo é real ou se existe alguma
picaretagem que somente o protagonista sabe como funciona.
A atuação de John
Malkovich eleva a qualidade do longa. Ele consegue passar dignidade para um
personagem extremamente excêntrico.
4 comentários:
Que nome interessante de filme.
Não sou fã do ator John Malkovich porque acho que ele tem cara de doido e sempre me assusta.
Só por isso.
Mas talvez isso seja o estilo dele, como ator.
Já vi muitos filmes e acho que ele mantem sempre aquele olhar assustador, para mim.
Em Ligações Perigosas, A troca, Gritos de Silêncio, foi alguns dos bons filmes que assisti dele.
Império do Sol do Steven Spielberg é um filme que até hoje tenho vontade de rever e não consigo.
Aquela criança perdida (Christin Bale) doi até hoje em mim, como mãe.
E John Malkovich estava lá com seu olhar assutador.
Sim, os presentes de Luli foram lindos e uteis.
Quem sabe aprendo com catalogar e resenhar os filmes e livros vistos.
Vc precisa responder como cataloga(ordem alfabética?/ Por diretor?/ Por ator?
E os presentes que ganhei de vc, estão aqui para serem revisto quando tiver tempo, Hugo.
Liliane - Todos estes filmes que você citou são muito bons. Gosto das atuações de Malkovich, a cara de maluco é um diferencial.
Olá Hugo
Gosto do John Malkovich e esse filme parece interessante por tratar da empatia e tb dos minutos de fama que para permanecerem em alta precisam ser reinventados.
Para pessoas que vivem da mídia deve ser difícil lidar com o esquecimento.
Vou anotar aqui.
Bjs Luli
Luli - Sem dúvida. O filme retrata esta situação de uma forma leve.
Bjos
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