O Caçador (The Hunter, Austrália, 2011) – Nota 7
Direção – Daniel Nettheim
Elenco – Willem Dafoe, Frances O’Connor, Sam Neill, Morgana
Davies, Finn Woodlock, Jacek Koman, Sullivan Stapleton.
O mercenário Martin (Willem Dafoe) é contratado pelo
representante de uma corporação para encontrar o último Tigre da
Tasmânia ainda vivo. Ele teria de recolher material genético do animal para ser
utilizado pela corporação em algo revolucionário.
Ao chegar na remota região da Tasmânia na Austrália, Martin se passa por cientista e fica hospedado na casa de Lucy (Frances O’Connor) e de seu casal de filhos pequenos (Morgana Davies e Finn Woodlock). Lucy sofre pela desaparecimento do marido que era ativista ambiental.
Enquanto procura o tigre, Martin precisa enfrentar os trabalhadores do local que acreditam que ele também seja um ambientalista e ao mesmo tempo passa a nutrir sentimentos pela sofrida Lucy e principalmente pelas crianças.
O contato com a natureza e a convivência com as crianças despertam no protagonista vivido por Willem Dafoe um sentimento de afeto que o coloca em conflito com seu objetivo. O ponto que não se encaixa na história é a mudança de comportamento drástica da personagem de Frances O’Connor.
Mesmo com um ritmo lento, o resultado é um filme interessante que explora os cenários naturais do interior da Tasmânia em uma trama que mistura ambientalismo, violência e drama familiar.
Ao chegar na remota região da Tasmânia na Austrália, Martin se passa por cientista e fica hospedado na casa de Lucy (Frances O’Connor) e de seu casal de filhos pequenos (Morgana Davies e Finn Woodlock). Lucy sofre pela desaparecimento do marido que era ativista ambiental.
Enquanto procura o tigre, Martin precisa enfrentar os trabalhadores do local que acreditam que ele também seja um ambientalista e ao mesmo tempo passa a nutrir sentimentos pela sofrida Lucy e principalmente pelas crianças.
O contato com a natureza e a convivência com as crianças despertam no protagonista vivido por Willem Dafoe um sentimento de afeto que o coloca em conflito com seu objetivo. O ponto que não se encaixa na história é a mudança de comportamento drástica da personagem de Frances O’Connor.
Mesmo com um ritmo lento, o resultado é um filme interessante que explora os cenários naturais do interior da Tasmânia em uma trama que mistura ambientalismo, violência e drama familiar.
Deserto em Fogo (Salt and Fire, Alemanha / França / México /
Bolívia / EUA, 2016) – Nota 3
Direção – Werner Herzog
Elenco – Veronica Ferres, Michael Shannon, Gael Garcia
Bernal, Volker Michalowski, Lawrence Krauss.
Três cientistas (Veronica Ferres, Gael Garcia Bernal e
Volker Michalowski) chegam a Bolívia para investigar uma tragédia ambiental
denominada “Diabo Blanco”.
No aeroporto, eles são recepcionados por um estranho sujeito (Lawrence Krauss) que diz ter sido enviado pelo ministro do meio ambiente. Mesmo desconfiados, eles aceitam seguir com o homem que tem vários seguranças armados.
Logo, eles descobrem que foram sequestrados e são levados para um local isolado. Um sujeito mascarado (Michael Shannon) faz ameaças, mas não diz claramente o que deseja do trio.
No aeroporto, eles são recepcionados por um estranho sujeito (Lawrence Krauss) que diz ter sido enviado pelo ministro do meio ambiente. Mesmo desconfiados, eles aceitam seguir com o homem que tem vários seguranças armados.
Logo, eles descobrem que foram sequestrados e são levados para um local isolado. Um sujeito mascarado (Michael Shannon) faz ameaças, mas não diz claramente o que deseja do trio.
O diretor alemão Werner Herzog é
famoso por filmes e documentários que focam em histórias do homem contra a
natureza, como os clássicos “Fitzcarraldo” e “Aguirre, a Cólera dos Deuses”.
Neste longa, a única coisa que lembra os bons trabalhos do diretor é a assustadora paisagem do “mar de sal” que tomou conta de uma região isolada na Bolívia. O roteiro é ridículo ao tentar fazer uma crítica ambiental através de uma trama sem pé nem cabeça. A narrativa extremamente arrastada é um convite para o espectador desligar no meio do filme. Nem mesmo a presença do ótimo Michael Shannon melhora a qualidade.
Neste longa, a única coisa que lembra os bons trabalhos do diretor é a assustadora paisagem do “mar de sal” que tomou conta de uma região isolada na Bolívia. O roteiro é ridículo ao tentar fazer uma crítica ambiental através de uma trama sem pé nem cabeça. A narrativa extremamente arrastada é um convite para o espectador desligar no meio do filme. Nem mesmo a presença do ótimo Michael Shannon melhora a qualidade.
O resultado é uma completa decepção, um
dos piores filmes que vi nos últimos anos.
6 comentários:
Poxa, os últimos filmes do Herzog me decepcionaram muito.
"O Caçador" tá minha lista faz tempo, mas acabo deixando de lado.
Marília - Este "Deserto em Fogo" é o pior filme de Herzog, pelo menos entre os vários que conferi.
Abraço
Fritzcarraldo, foi um dos piores filmes que já vi e era desse diretor.
Com Klaus Kinski.
Liliane - Ele fez cinco filmes com Klaus Kinski e até um documentário sobre a relação de amizade e ódio entre os dois.
Fiquei curiosa com O Caçador vou favoritar aqui e procurar para assistir.
Deserto em fogo não gostei, mais, até a parte que ele a leva para o deserto até que estava indo bem, mas daí foi ladeira abaixo e eu não entendi lhufas :(
Fiquei com uma dó danada daqueles menininhos que não enxergavam :/
E surreal ela cuidando das crianças.
Bj Luli
Luli - É uma situação surreal com um explicação maluco, ou pior, uma total falta de explicação. O filme é uma grande bola fora na carreira de Herzog.
Bjos
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