Um Ato de
Coragem (John Q, EUA, 2002) – Nota 7,5
Direção –
Nick Cassavetes
Elenco –
Denzel Washington, Robert Duvall, James Woods, Anne Heche, Kimberly Elise,
Eddie Griffin, David Thornton, Shawn Hatosy, Ray Liotta, Laura Harring, Ethan
Suplee, Obba Babatunde, Kevin Connolly.
John Quincy
Archibald (Denzel Washington) sofre com problemas financeiros, mas mesmo assim
leva uma vida aparentemente feliz com a esposa (Kimberly Elise) e o filho. Sua
vida entra em parafuso quando o filho sofre um mal súbito durante um jogo de
beisebol e no hospital descobrem que a garoto precisa de um transplante de
coração urgente. O seguro saúde de John não cobre as despesas para o
transplante, que desesperado por não ter como arrecadar o valor, decide tomar
de refém parte do corpo clínico do hospital, exigindo em troca a cirurgia do
filho.
Por mais que a trama seja absurda, existe um boato de que algo semelhante ocorreu no Canadá nos anos noventa, servindo de inspiração para o filme. O longa precisa ser analisado por perspectivas distintas. A loucura cometida pelo pai é também uma crítica ao sistema de saúde americano, que assim como acontece no Brasil, oferece facilidades para quem tem dinheiro, enquanto os trabalhadores sofrem para conseguir atendimento minimamente humano. É apenas cinema, mas imaginem a dor de um pai ao saber que o filho pode morrer porque ele não tem dinheiro. É algo revoltante.
Por outro lado, analisando como cinema, o filme é competente ao criar uma crescente de tensão valorizada pela interpretação de Denzel Washington e na relação desenvolvida com o negociador da polícia vivido por Robert Duvall. No elenco, vale destacar ainda Ray Liotta como o chefe de polícia e James Woods que interpreta um médico. O longa perde alguns pontos por levar a um final previsível, tipicamente hollywoodiano.
Por mais que a trama seja absurda, existe um boato de que algo semelhante ocorreu no Canadá nos anos noventa, servindo de inspiração para o filme. O longa precisa ser analisado por perspectivas distintas. A loucura cometida pelo pai é também uma crítica ao sistema de saúde americano, que assim como acontece no Brasil, oferece facilidades para quem tem dinheiro, enquanto os trabalhadores sofrem para conseguir atendimento minimamente humano. É apenas cinema, mas imaginem a dor de um pai ao saber que o filho pode morrer porque ele não tem dinheiro. É algo revoltante.
Por outro lado, analisando como cinema, o filme é competente ao criar uma crescente de tensão valorizada pela interpretação de Denzel Washington e na relação desenvolvida com o negociador da polícia vivido por Robert Duvall. No elenco, vale destacar ainda Ray Liotta como o chefe de polícia e James Woods que interpreta um médico. O longa perde alguns pontos por levar a um final previsível, tipicamente hollywoodiano.
O Sequestro do Ônibus 657 (Heist, EUA, 2015) – Nota 6
Direção – Scott Mann
Elenco – Jeffrey Dean Morgan, Robert De Niro, Dave Bautista,
Gina Carano, Morris Chestnut, Lydia Hull, Kate Bosworth, D . B. Sweeney, Mark
Paul Gosselaar, Stephen Cyrus Sepher.
Precisando de dinheiro para pagar um transplante para a
filha pequena, Vaughn (Jeffrey Dean Morgan) é ignorado por seu patrão Pope
(Robert De Niro), que é dono de um barco cassino. Desesperado e revoltado,
Vaughn se une a um segurança do cassino (Dave Bautista), que junto com outros
dois comparsas decidem roubar o local. O plano dá errado e ao fugirem do
cassino os assaltantes são perseguidos por capangas de Pope. Eles terminam por
sequestrar um ônibus e passam a ser caçados também pela polícia.
Por mais que a
premissa seja um grande clichê, o desenvolvimento da trama durante sua primeira
hora prende a atenção pela agilidade da narrativa e pelas boas cenas de ação,
incluindo a perseguição ao ônibus que lembra o ótimo “Velocidade Máxima”.
A
história desanda na meia-hora final. Por mais que o roteiro escrito pelo também
ator Stephen Cyrus Sepher, que interpreta um do assaltantes, tenha uma surpresa
esperta em relação ao plano de assalto, ela se perde em meio a um final
vergonhoso. São alguns absurdos que forçam para terminar a história de forma positiva, com
direito a um diálogo totalmente piegas e incompatível com o restante do filme. A
nota seis vale apenas pela primeira hora.
3 comentários:
Um ato de coragem, eu já vi.
Gostei como filme mas achei a história irreal.
Não vi nenhum dos dois, mas não deixa de ser curioso o fato de ambos serem motivados pela mesma coisa: transplante pro filho. Vou procurar.
bjs
Liliane - É uma história maluca, mas o filme é interessante.
Amanda - As premissas tem semelhanças, mas o filme com Denzel é bem melhor.
Bjos
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