Almas Perversas (Scarlet Street, EUA, 1945) – Nota 7,5
Direção – Fritz Lang
Elenco – Edward G. Robinson, Joan Bennett, Dan Dureya,
Margaret Lindsay.
No dia em que completa vinte e cinco anos de trabalho como
caixa de banco, Christopher Cross (Edward G. Robinson) recebe um relógio como presente do
patrão, além de uma confraternização com os colegas.
No caminho de volta para casa, ele vê uma jovem (Joan Bennett) sendo agredida por um sujeito (Dan Dureya). Motivado pela comemoração e pela bebida, ele ataca o sujeito e defende a mulher, que retribui o agrado com uma caminhada até sua casa. Christopher se apaixona pela jovem, sem saber que ela é gananciosa e amante do sujeito que a agrediu. Para piorar, Christopher vive ainda uma casamento falido com uma viúva desprezível (Margaret Lindsay).
O ótimo roteiro explora o tema clássico do sujeito de meia-idade que leva uma vida ordinária e que decide arriscar tudo ao se apaixonar por uma jovem. A questão principal aqui é a falta de caráter de vários personagens, com exceção do protagonista que se deixa levar pela paixão e mostra uma ingenuidade enorme. O veterano Edward G. Robinson, famoso por interpretar gângsteres e personagens durões, aqui encarna um sujeito totalmente oposto. É uma história que chega a ser cruel e que resulta num interessantíssimo drama.
No caminho de volta para casa, ele vê uma jovem (Joan Bennett) sendo agredida por um sujeito (Dan Dureya). Motivado pela comemoração e pela bebida, ele ataca o sujeito e defende a mulher, que retribui o agrado com uma caminhada até sua casa. Christopher se apaixona pela jovem, sem saber que ela é gananciosa e amante do sujeito que a agrediu. Para piorar, Christopher vive ainda uma casamento falido com uma viúva desprezível (Margaret Lindsay).
O ótimo roteiro explora o tema clássico do sujeito de meia-idade que leva uma vida ordinária e que decide arriscar tudo ao se apaixonar por uma jovem. A questão principal aqui é a falta de caráter de vários personagens, com exceção do protagonista que se deixa levar pela paixão e mostra uma ingenuidade enorme. O veterano Edward G. Robinson, famoso por interpretar gângsteres e personagens durões, aqui encarna um sujeito totalmente oposto. É uma história que chega a ser cruel e que resulta num interessantíssimo drama.
Desejo
Humano (Human Desire, EUA, 1954) – Nota 7,5
Direção –
Fritz Lang
Elenco –
Glenn Ford, Gloria Grahame, Broderick Crawford, Edgar Buchanan.
Após lutar
na Guerra da Coreia, Jeff Warren (Glenn Ford) volta para sua cidade natal no
meio-oeste americano e retoma o trabalho em uma estação ferroviária. Ele
termina por testemunhar um assassinato cometido por um casal. Carl
(Broderick Crawford) e Vicki (Gloria Grahame) matam um ex-amante dela.
Ao invés
de delatar para polícia, Jeff prefere ficar calado e utilizar o fato para se
aproximar de Vicki, por quem ele sente atração. É o início de um complicado
triângulo onde os dois sujeitos tentam dominar a mulher e a situação.
Baseado
num livro de Emile Zola, este longa também é uma versão de “A Besta Humana”,
clássico francês de Jean Renoir que é considerado por muitos um filme melhor e mais
forte. Eu não assisti ao original para comparar. Gostei da versão de Fritz
Lang, que cria um noir competente, daqueles em que personagem algum é
confiável, com a curiosidade de utilizar a estação ferroviária como locação em
várias sequências. Para quem gosta do gênero, é mais uma boa opção.
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